Don't Let Me Die

Não Deixe Eu Morrer

Eu caminho por essas ruas onde meus pés sem alma
Assombram o chão onde um dia pisei
Na Arcada Grafton cai a chuva do comércio rico
Embora as vozes que não ouço mais falem
O céu é o culpado, então disso vou me abster
Melhor limpar a igreja da minha unha quebrada
Mas não deixe eu morrer ainda me perguntando
O que foi que deixei para trás
Da bandeja dourada de Deus, os invejosos se alimentam
Até que suas barrigas estouram, a ignorância é uma bênção
Nunca vagam, um lar sem vagar
É tão longe quanto seus olhos tristes conseguem ver
Me dê uma velha cabra enferrujada, bem pisoteada e encharcada
Até que essas cinzas e sangue se misturem fundo
Mas não deixe eu morrer ainda me perguntando
O que foi que deixei para trás
Pensei que já tinha visto esse rosto antes
Bati em todas as portas abertas
Desperdicei uma vez os que espalharam mentiras
Então, quando as ondas vierem quebrando
Eu nadarei como o oceano nada
Saindo com a maré da manhã
Depois voltando para meu chá
Então farei como eu quiser, como a brisa bem temperada
Soprando para onde eu achar melhor
Vou envelhecer com a argila, severo por dias até o dia
Quando me jogarem no monte de sobras do oleiro
Mas siga meu conselho; você vai ter que me enterrar duas vezes
Porque da primeira vez eu não vou descansar em paz
Mas não deixe eu morrer ainda me perguntando
O que foi que deixei para trás.
Então não deixe eu morrer ainda me perguntando
O que foi que deixei para trás
Eu quero uma corrida bem corrida antes do tiro
Com uma dança antes da linha de chegada distante
Então, sem arrependimentos para a vida toda, apenas passos bem dados
Até que esses sapatos eu não possa mais lustrar
Mas não deixe eu morrer ainda vagando
Pelo amor que deixei para trás.