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A Noiva do Pirata (canção da Humilhação)

Florelle

La Fiancée Du Pirate (chanson de L'humiliation)

Oui c'est moi qui lave tous les verres et les plats
On m'appelle une Marie-couche-toi-là
Quand on me donne un penny
Faut encore que j'dise merci
Me v'là en habits loqu'teux
Au fond d'cet hôtel miteux
Vous n'savez pas aujourd'hui qui je suis
Vous n'savez pas aujourd'hui qui je suis

Mais un soir, un beau soir
Grand branle-bas
Les gens courent tous à la rive,
Disant : "Voyez qui arrive !"
Et moi je sourirai pour la première fois
On dira : "Tiens, voilà qu'tu souris, toi ?"

Un navire de haut bord
Cent canons aux sabords
Entrera dans le port !

Moi toujours j'laverai
Les verres et les plats
J'serai toujours une Marie-couche-toi-là
Quand on m'donnera un penny
Toujours je dirai merci
J'gard'rai mes habits loqu'teux
Au fond d'cet hôtel miteux
Et demain, demain comme aujourd'hui
Vous ne saurez toujours pas qui je suis !

Mais un soir, ce beau soir pour qui je vis
Voilà que les cent canons
S'éveilleront et tonneront
Pour la première fois, j'éclaterai de rire
"Quoi méchante, t'as l'coeur à rire ?"

Le navire de haut bord
Cent canons aux sabords
Bombardera le port !

Alors viendront à terre les matelots
Plus de cent, ils marqueront d'une croix de sang
Chaque maison, chaque porte
Et c'est d'vant moi qu'on apporte
Enchaînés, implorants, mutilés et saigneux
Vos pareils, tous vos pareils, beaux messieurs !
Vos pareils, tous vos pareils, beaux messieurs !

Alors paraîtra celui que j'attends, il me dira :
"Qui veux-tu de tous ces gens que je tue ?"
Et moi je répondrai doucement :
"Tous !" A chaque tête qui tombera
Je dirai : "Hop là !"

Et le navire de haut bord
Loin de la ville où tout sera mort
M'emportera vers la vie !

A Noiva do Pirata (canção da Humilhação)

Sim, sou eu quem lava todos os copos e pratos
Me chamam de Maria vai com as outras
Quando me dão um centavo
Ainda tenho que agradecer
Aqui estou eu com minhas roupas de mendigo
No fundo desse hotel caindo aos pedaços
Vocês não sabem hoje quem eu sou
Vocês não sabem hoje quem eu sou

Mas uma noite, uma bela noite
Grande agitação
As pessoas correm todas para a margem,
Dizendo: "Olha quem tá chegando!"
E eu vou sorrir pela primeira vez
Vão dizer: "Olha, você tá sorrindo, é?"

Um navio de grande porte
Cem canhões nos bordos
Entrará no porto!

Eu sempre vou lavar
Os copos e os pratos
Sempre serei uma Maria vai com as outras
Quando me derem um centavo
Sempre vou agradecer
Vou manter minhas roupas de mendigo
No fundo desse hotel caindo aos pedaços
E amanhã, amanhã como hoje
Vocês ainda não saberão quem eu sou!

Mas uma noite, essa bela noite pela qual eu vivo
Aqui vêm os cem canhões
Acordarão e vão trovejar
Pela primeira vez, eu vou explodir de rir
"O que, malvada, você tá rindo?"

O navio de grande porte
Cem canhões nos bordos
Bombardeará o porto!

Então virão à terra os marinheiros
Mais de cem, eles marcarão com uma cruz de sangue
Cada casa, cada porta
E é diante de mim que trarão
Acorrentados, implorando, mutilados e sangrando
Os seus iguais, todos os seus iguais, belos senhores!
Os seus iguais, todos os seus iguais, belos senhores!

Então aparecerá aquele que eu espero, ele me dirá:
"Quem você quer de todos esses que eu mato?"
E eu responderei suavemente:
"Todos!" A cada cabeça que cair
Eu direi: "Hop lá!"

E o navio de grande porte
Longe da cidade onde tudo estará morto
Me levará para a vida!

Composição: