Der Sieg der Finsternis
"Et nox facta est"
poème de Victor Hugo
" Depuis quatre mille ans il tombait dans l'abîme
Il n'avait pas encor pu saisir une cime,
Ni lever une fois son front démesuré.
Il s'enfonçait dans l'ombre et la brume, effaré,
Seul, et derrière lui, dans les nuits éternelles,
Tombaient plus lentement les plumes de ses ailes.
Il tombait foudroyé, morne silencieux,
Triste, la bouche ouverte et les pieds vers les cieux,
L'horreur du gouffre empreinte à sa face livide.
Il cria : - Mort! - les poings tendus vers l'ombre vide.
Ce mot plus tard fut homme et s'appela Caïn.
Il tombait. Tout à coup un roc heurta sa main;
Il l'étreignit, ainsi qu'un mort étreint sa tombe,
Et s'arrêta.
Quelqu'un, d'en haut, lui cria : - Tombe!
Les soleils s'éteindront autour de toi, maudit! -
Et la voix dans l'horreur immense se perdit.
Et, pâle, il regarda vers l'éternelle aurore.
Les soleils étaient loin, mais ils brillaient encore.
Satan dressa la tête et dit, levant ses bras :
- Tu mens! - Ce mot plus tard fut l'âme de Judas.
Pareil aux dieux d'airain debout sur leurs pilastres,
Il attendit mille ans, l'oil fixé sur les astres.
Les soleils étaient loin, mais ils brillaient toujours.
La foudre alors gronda dans les cieux froids et sourds.
Satan rit, et cracha du côté du tonnerre.
L'immensité, qu'emplit l'ombre visionnaire,
Frissonna. Ce crachat fut plus tard Barabbas.
Un souffle qui passait le fit tomber plus bas. "
Gloria victis Lucifer !
Gloria victis Lucifer !
Comme un ange crucifié
Glissant vers l'onde pâle
Ses yeux clos sous le ciel
Caressent les étoiles
[Refrain:]
Oh scarlet sunset
Fleeting delight
Lest I regret
Chasten my heart
Et son corps se balance
Au grès des vents s'efface
Elle chavire elle avance,
Plus près du bord, hélas !
[Refrain]
Sa peau nacrée liliale
Que l'ambre défigure,
Sa mort, Dieu, la morale
Amorce la morsure
[Refrain]
Un nom froid souvenir
Ensanglanté s'éveille
Tu seras mon exil,
Barbara de Cillei !
[Refrain]
"Et nox facta est"
J'ai dans le sang l'essence
De ceux de ma race,
Je porte en mon esprit
L'héritage des Daces !
A Vitória da Escuridão
"E a noite se fez"
poema de Victor Hugo
"Há quatro mil anos ele caía no abismo
Ainda não conseguira alcançar um cume,
Nem levantar uma vez sua testa desmedida.
Ele se afundava na sombra e na bruma, apavorado,
Sozinho, e atrás dele, nas noites eternas,
Caíam mais lentamente as penas de suas asas.
Ele caía fulminado, sombrio e silencioso,
Triste, com a boca aberta e os pés voltados para os céus,
O horror do abismo impresso em seu rosto pálido.
Ele gritou: - Morte! - com os punhos erguidos para a sombra vazia.
Essa palavra mais tarde foi homem e se chamou Caim.
Ele caía. De repente, uma rocha atingiu sua mão;
Ele a abraçou, assim como um morto abraça seu túmulo,
E parou.
Alguém, de cima, gritou: - Cai!
Os sóis se apagarão ao seu redor, maldito! -
E a voz na imensa horror se perdeu.
E, pálido, ele olhou para a aurora eterna.
Os sóis estavam longe, mas ainda brilhavam.
Satanás ergueu a cabeça e disse, levantando os braços:
- Você mente! - Essa palavra mais tarde foi a alma de Judas.
Semelhante aos deuses de bronze em pé sobre seus pilares,
Ele esperou mil anos, o olho fixo nas estrelas.
Os sóis estavam longe, mas ainda brilhavam.
Então, o trovão rugiu nos céus frios e surdos.
Satanás riu e cuspiu na direção do trovão.
A imensidão, que se encheu da sombra visionária,
Tremeu. Esse cuspe foi mais tarde Barrabás.
Um sopro que passava o fez cair mais baixo."
Glória aos vencidos, Lúcifer!
Glória aos vencidos, Lúcifer!
Como um anjo crucificado
Deslizando para a onda pálida
Seus olhos fechados sob o céu
Acariciam as estrelas
[Refrão:]
Oh pôr do sol escarlate
Prazer fugaz
Pra não me arrepender
Purifique meu coração
E seu corpo se balança
Ao sabor dos ventos se apaga
Ela tomba, ela avança,
Mais perto da borda, ai de mim!
[Refrão]
Sua pele nacarada e lilás
Que o âmbar desfigura,
Sua morte, Deus, a moral
Inicia a mordida
[Refrão]
Um nome frio, lembrança
Ensanguentado se desperta
Tu serás meu exílio,
Barbara de Cillei!
[Refrão]
"E a noite se fez"
Eu tenho no sangue a essência
Dos que são da minha raça,
Carrego em minha mente
A herança dos Dacos!"