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Les Corbeaux

Forteresse

Letra

Os Corvos

Les Corbeaux

Os CorvosLes Corbeaux
Eu pensei ver sobre meu coração um bando de corvosJ'ai cru voir sur mon cœur un essaim de corbeaux
Em plena solidão íntima com voos fúnebres,En pleine lande intime avec des vols funèbres,
Grandes corvos vindos de montanhas famosasDe grands corbeaux venus de montagnes célèbres
E que passavam sob a luz da lua e das tochas.Et qui passaient au clair de lune et de flambeaux.

Lugubremente, como em círculo sobre túmulosLugubrement, comme en cercle sur des tombeaux
E farejando um banquete de carcaças de zebras,Et flairant un régal de carcasses de zèbres,
Eles planavam um frio arrepiante de nossas trevas,Ils planaient un frisson glacé de nos ténèbres,
Agitando em seus bicos uma carne em farrapos.agitant à leurs becs une chair en lambeaux.

Ora, essa presa caída para esses demônios da noiteOr, cette proie échue à ces démons des nuits
Não era outra senão minha vida em trapos, cheia de problemasn'était autre que ma vie en loques, aux ennuis
Vastos que girando sobre si assim sempreVastes qui tournant sur elle ainsi toujours

Rasgando a golpes largos de bicos, sem piedade,Déchirant à larges coups de becs, sans quartier,
Minha alma, uma carniça espalhada no campo dos dias,Mon âme, une charogne éparse au champ des jours,
Que esses velhos corvos devorarão por completo.Que ces vieux corbeaux dévoreront en entier.


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