Eufemio Pizarro (part. Alberto Arenas)
Morocho como el barro
Era Pizarro, señor del arrabal
Entraba en los disturbios
Del suburbio
Con su frío puñal
Su brazo era ligero
Al entrevero
Y oscura su voz
Derecho
Como amigo o enemigo
Nunca supo de traición
Cargado de romances
Y de lances
La gente lo admiró
Quedó pintado
Su nombre varón
Con luz de Luna y farol
Y palpitando
En mañanas lejanas
Su corazón
Decir: Eufemio Pizarro
Es dibujar sin querer
Cuál el tizón de un cigarro
La extraña gloria
Con barro de ayer
De aquel señor de almacén
Eufemio Pizarro (part. Alberto Arenas)
Morocho como a terra
Era Pizarro, senhor do subúrbio
Entrava nas confusões
Do bairro
Com seu punhal gelado
Seu braço era leve
Na briga
E sua voz era sombria
Direto
Como amigo ou inimigo
Nunca soube de traição
Carregado de romances
E de aventuras
O povo o admirou
Ficou marcado
Seu nome, homem
Com luz de lua e lampião
E pulsando
Em manhãs distantes
Seu coração
Dizer: Eufemio Pizarro
É desenhar sem querer
Como a brasa de um cigarro
A estranha glória
Com barro de ontem
Desse senhor do armazém
Composição: Homero Manzi / Cátulo Castillo