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Rei do Volante

Francisco Vargas

Letra

    O motorista companheiro amigo
    Que no volante tu luta e forceja
    Caminhoneiros deste mundo velho
    Em qualquer canto que esta hora esteja
    Vim te prestar uma simples homenagem
    Junto a uma prece lá na santa igreja
    Tua profissão eu respeito e louvo
    E que são Cristóvão sempre te proteja.

    Graças a Deus que já voltei de novo
    Caminhoneiro a vida não é mansa
    Mas esta noite vou dormir tranqüilo
    Agarradinho na mãe das criança.

    Peço as esposas dos caminhoneiros
    As namoradas e as noivas também
    Que rezem muito por estas soldados
    Que estão peleando pelo mundo além.
    Os mais antigos estão se aposentando
    E os mais novos iniciando arecém
    Sentem saudade da mãe e do pai
    Eles só sabem a hora que saem
    Mas desconhecem o dia que vem.

    Às vezes o dia amanhece azarento
    Que lê entristece e de viajar enjoa
    Fura um pneu, até bate o motor,
    Rebenta um eixo, pinhão e coroa.
    A caixa quebra, lhe suja de óleo
    Barro velho vermelho de chuva ou garoa
    Vai levar as mãos bota fora aliança
    E a mulher velha perde a confiança
    E ele o carinho da velha patroa.

    Uma boa viagem a todos os motoristas
    Os caminhoneiros entreguem certo a carga
    E os assaltantes nem lembram de vocês
    E nunca mais passam horas amargas.
    Tanto na ida, no pouso ou na vinda
    Suas estradas sejam livres e largas
    Tu é um rei e a cabine é o trono
    Na noite longa pra espantar o sono
    Escuta a fita do Francisco Vargas.


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