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Recordando Pai João

Francisquinho e Flaviano

Pai João
Protetor do sertanejo
Nos folclóricos é que vejo
Suas histórias bem contadas

Já foi cocheiro
Foi carreiro e foi peão
Foi curador no sertão
Teve a vida escravizada

Pai João
Preto velho inesquecível
Só fazia o impossível
Pra ajudar o seu patrão

Mesmo assim
O seu amo lhe espancava
O negro velho chorava
Na mais triste judiação

Pai João
De cor negra e alma branca
E da consciência franca
A nos dar recordação

Preto velho
Enfrentou tantas serpentes
Foi amarrado de corrente
No tempo da escravidão

Pai João
É real e é poesia
É história e melodia
E também é devoção

A gente reza
E chama pelo seu nome
Pra que nunca a tal fome
Atinja nosso sertão

Preto velho
Que tanto trabalhou
E em troca só ganhou
Sofrimento e ingratidão

Preto velho
Sua alma hoje descansa
Porque sua esperança
Reina em todo o coração

Pai João
De cor negra e alma branca
E da consciência franca
A nos dar recordação

Preto velho
Enfrentou tantas serpentes
Foi amarrado de corrente
No tempo da escravidão

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Composição: Gustavo de Sá / Walmo Cavalcanti. Essa informação está errada? Nos avise.

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