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Luis Inácio Lula da Silva

Franklin Mano

Letra

    A Flor de Caetés na Babilônia de concreto
    Manipulando o indomável universo
    Feroz, faminto, transpirando ódio
    Implantando a revolta e a discórdia
    Na inconsciência dos seus

    Tentando dirimir sozinho às injustiças sociais
    De um país e de um povo tão ausente de Deus
    Enfrentando sozinho à política partidária
    Que é tão imune ao vento...
    À escuridão, à luz, à água, ao frio, ao calor.

    Eu quero sua força agora mesmo
    Quero acordar de vez os meus pensamentos
    Quero sentir coragem e ver a vida transmutar
    Resvalando ilesa nas injustiças outra vez

    Quero me reinventar e contradizer as previsões
    Enlouquecer ante a sanidade
    Acordar e perceber
    Que há tempos fui traído e expulso do céu

    Pois intuitivamente sei que sobre seu efeito
    Nenhuma força velha ou nova eu temo
    Nem mesmo o Santo Gral do erro
    Por isso quero reemendar agora mesmo
    Todos os meus espelhos
    Quero ver nos meus olhos toda essa dor
    Pra expandir meu pensamento
    Enlouquecer ante a sanidade
    Acordar e perceber
    Que há tempos fui traído e expulso do céu

    Pois Ele está aqui
    Só quero lhe provar
    Não quero ser o mesmo
    Preciso lhe provar
    Ele está aqui
    Eu quero lhe provar
    Romper as barreiras do som, da luz, da fome, do sono,
    Pra no futuro tão quieto
    Ver nascer um Brasil que nunca desabrochou... (2x)


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