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Depois do Fim...

Franklin Mano

Letra

    Sua ausência não me assusta mais
    Me acostumei com a solidão
    Hoje o pó não me liberta mais
    É apenas minha prisão
    Meu passado não me faz
    Querer desprender os nós
    Quando as sombras me distraem
    Do labirinto dessa prisão

    O poeta chorou
    Por não agüentar mais gritar
    Por alguém que partiu
    E se esqueceu de se lembrar
    De alguém, de uma história que ficou incompleta
    Quando sem motivos foi deixando pra trás...
    A dor enlouqueceu a lucidez por ser dura demais
    É que a separação transforma íntimos em estranhos
    Tudo em nada
    É que o quase é a dureza que existe
    Por tudo resistir e não existir mais.


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