Do Canindé Ao Samba No Pé

São dois pra lá, dois pra cá a vila vai te levar
Pérola negra balança
Comunidade vem mostrar como é que é
É a minha escola vem nos passos do balé

Ecoou uma sinfonia na floresta
Que num ritual se manifesta
É a natureza a bailar
Oh meu Deus!
Tão bela é a dança das águas
E o vento que sopra e embala

O índio a cantar e dançar
Em nome da fé, nos rituais, religião
Inspirado em versos tupi
Bate o pé, tem catira, na palma da mão
No fandango, vou clamando em oração
Em emoção, a pele arrepia

E no som dessa viola, tem mistério, tem magia
Vem no toque do atabaque libertar
Tem batucajé, vou me acabar
E no batuque de angola, sou rei do congo
É o cisne negro á encantar o povo

E da janela eu avisto a procissão
Fogueira acesa e folia de reis
Uma quadrilha que arrasta a multidão
Tanta alegria que jamais esquecerei
Vila Madalena

Da boemia e diversidade
Onde as tribos se encontram
Em busca da felicidade
Vibrando num só coração
Vou subindo a ladeira
Nessa festa popular
O samba é minha bandeira