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Hemorragia Interna

Fuse

Letra

    No princípio era o verbo depois veio o credo...filho da puta agora comemos-te o cérebro
    Autonómico abstémio, bloqueio académicos, antropófago transformo fórmulas para génios
    Incrédulo no teu deus chama-me ateu congénito, gravito como astros em cosmos encefálicos
    Narrador da voz do diabo agasalhado na mortalha do teu desânimo
    Estalo o teu cérebro como um crepitáculo
    Liberto crianças envenenadas sem trajecto, espeto crápulas ignóbeis em estacas como Drácula
    Impreciso no límpido num mundo de ilusionismo, alisto mancebos em pelotões de iluminismo
    Mecenas protector de vocábulos e dilemas
    Radioscópico nos mais frágeis provoco pleuras com fonemas
    Medico surdos e esquizofrénicos, remendo e cicatrizo intelectos paraplégicos
    Trago versos de distintos universos para anémicos, atraio e quebro himens com preliminares metálicos
    Manifesto com sexo explícito para cegos, em procissões transformo estátuas em alucinações
    Não sou teu servo, se não entendem o que escrevo não tenho culpa marca consulta filho da puta
    Iconoclasta de casta incógnita, dono da vontade indómita no hip hop sou ciclone tono
    Fusão em alta-tensão é a tesão cognitiva levas uma foda auditiva sem encargos de IVA
    Mente inteligível Fusível não perceptível para a mente reclusa que recusa passar de nível
    Não há tempo para acções meigas, para ameaçar com seitas
    Filho da puta não há tempo para brincadeiras!

    Lembrem-se disto apareço depois de Cristo, acantocéfalo alter-ego do inferno
    Caguei para falsos, ofereço merda fertilizo, cérebros estropio com flagício
    Na era do fatalismo ofereço-te um fascículo, estilo bélico não sou mestre sou discípulo
    Período de amamentação para críticos, bom apetite cínicos dou-vos piça com espinhos
    Biodinâmico fonógrafo em disparos, franco-atirador academia de iluminados
    É mesmo assim moço, não tás a ver a cena recolher obrigatório fica atento é Dealema
    Fusão em stéreo não te armes em otário, de madrugada trago a maldição para o teu bairro
    Electropoético choco do ódio ao estético, esporro o mercado com o quilhão fonético!


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