Cenário de Amor (part. Emipe)

Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor
Um lampeão aceso um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado debaixo de um batom

Um copo de cerveja e uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da cama um rádio a meio volume
Um cheiro de amor-

Numa esteira o meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforge de caçador
Que tentação minha morena me beijando feito abelha
E a Lua malandrinha pela brexinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor

Numa esteira o meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforge de caçador
Que tentação minha morena me beijando feito abelha
E a Lua malandrinha pela brexinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor

Butina de coro e chapéu de lampeão
Te acerto com a pecheira e teu sangue espalha no chão
Não adianta fazer prece, nem sequer pedir perdão
Tu vai virar Jesus Cristo, com dois buracos na mão

Tu tenta fazendo barulho, mas não passa de um mosquito
Bicho irritante que não sai do meu ouvido
Pode fazer o que for, eu simplesmente não ligo
Tu nunca bate sozinho, sempre precisa de amigo

Tu quer testar minha paciência
Tu tá perdendo sua consciência
Tudo isso deve ser carência
Tu vai perder tua existência

Pente carregado até o talo que faz o boom
Não adianta correr, tu não vai a lugar nenhum
Tu mexeu com o cara errado, perdeu o senso comum
Agora tem que aturar

Cê tenta a sorte
Bater de frente, achando que é inocente
Um tiro na cabeça e te acabo pela frente
Isso que dá ter ego, e se achar inovador

Não tem problema
Deixa teu corpo largado em Diadema
Pelo menos a tua vida agora vai ser serena
E agora tu não passa de só mais um sonhador

Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Ainda me lembro o meu cenário de amor
Um lampeão aceso um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado debaixo de um baton

Um copo de cerveja e uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da cama um rádio a meio volume
Um cheiro de amor e de perfume pelo ar

Busco vantagem acima do inimigo
Entro na sua cabeça, tu fala: Eu já desisto
Tu acha que tu consegue tá se achando bonito
Se tu brota no meu bloco mano tu vai tá fudido

Eu faço chover dinheiro e só falando bobagem
Sua mina é uma vadia, ela curte sacanagem
Ela sentou na minha pika, chegou a até ver miragem
E com a Fwan no beat é hit em alta voltagem

Cê tenta a sorte
Bater de frente, achando que é inocente
Um tiro na cabeça e te acabo pela frente
Isso que dá ter ego, se achar inovador

Não tem problema
Deixa teu corpo largado em Diadema
Pelo menos a tua vida agora vai ser serena
E agora tu não passa de só mais um sonhador

Tu quer testar minha paciência
Tu tá perdendo sua consciência
Tudo isso deve ser carência
Tu vai perder tua existência

Pente carregado até o talo que faz o boom
Não adianta correr, tu não vai a lugar nenhum
Tu mexeu com o cara errado, perdeu o senso comum
Agora tem que aturar