The Holiday Oddsee
The tree is still standing, but no one believes
Its lights flicker faintly like old memories
I pour two cups though there's only me
The radio whispers what used to be
There's perfume on the coat that I'll never clean
Ghosts dressed in ribbons haunt evergreen
Every carol cuts like an open wound
Every silence hums an old monsoon
And I wonder if joy was just borrowed time
If we dressed our sorrow and called it divine
This is the holiday oddsee
A road paved with what we used to feel
Where laughter turns to elegy
And warmth is something you rebuild
Still, I keep driving through the years
Through love, through loss, through souvenirs
Because even the pain, in its quiet decree
Becomes a kind of company
Midnight, and the snow looks like static on a screen
I see us in flashes tinsel, velvet, and in-between
We promised forever between blinking lights
But forever's a word that doesn't survive nights
There's no miracle, just endurance and grace
Learning to smile with salt on your face
Some gifts you lose, some stay unopened
Some hearts don't heal, they just stay golden
And maybe the ache is the only real thing
The echo that teaches our hearts to sing
This is the holiday oddsee
A cathedral built from memory
Where joy and grief share the same key
And love outlives its eulogy
Still, I light a flame for who I've been
For every ghost that I let in
Because even the pain, in its quiet decree
Becomes a kind of company
The season doesn't heal, it reminds
That time doesn't take, it rewinds
You find peace not in the shining tree
But in the shadows it lets you see
So here's to the ones who never returned
To lessons that froze before they burned
Here's to the silence that still hums our song
To finding we belonged all along
This holiday oddsee, cruel and kind
Leaves ashes, but also a light behind
Because even the ache, eternally
Is proof that we were meant to be
A Estranha Celebração
A árvore ainda está de pé, mas ninguém acredita
Suas luzes piscam fracas como velhas memórias
Eu sirvo duas xícaras, mesmo estando só
O rádio sussurra o que costumava ser
Tem perfume no casaco que nunca vou limpar
Fantasmas vestidos de fitas assombram o pinheiro
Cada canção de Natal corta como uma ferida aberta
Cada silêncio zune como uma velha monção
E eu me pergunto se a alegria era só um tempo emprestado
Se a gente vestiu nossa tristeza e chamou de divino
Essa é a estranha celebração
Uma estrada pavimentada com o que costumávamos sentir
Onde risadas se tornam elegias
E o calor é algo que você reconstrói
Ainda assim, continuo dirigindo pelos anos
Através do amor, da perda, das lembranças
Porque até a dor, em seu decreto silencioso
Se torna uma espécie de companhia
Meia-noite, e a neve parece estática na tela
Eu nos vejo em flashes, enfeites, veludo e entrelinhas
Prometemos o para sempre entre luzes piscantes
Mas para sempre é uma palavra que não sobrevive às noites
Não há milagre, só resistência e graça
Aprendendo a sorrir com sal no rosto
Alguns presentes você perde, outros ficam sem abrir
Alguns corações não se curam, eles apenas permanecem dourados
E talvez a dor seja a única coisa real
O eco que ensina nossos corações a cantar
Essa é a estranha celebração
Uma catedral construída de memória
Onde alegria e tristeza compartilham a mesma chave
E o amor sobrevive à sua elegia
Ainda assim, acendo uma chama por quem eu fui
Por cada fantasma que deixei entrar
Porque até a dor, em seu decreto silencioso
Se torna uma espécie de companhia
A estação não cura, ela lembra
Que o tempo não leva, ele rebobina
Você encontra paz não na árvore brilhante
Mas nas sombras que ela deixa você ver
Então, um brinde àqueles que nunca voltaram
Às lições que congelaram antes de queimar
Um brinde ao silêncio que ainda canta nossa canção
Ao descobrir que pertencíamos o tempo todo
Essa estranha celebração, cruel e gentil
Deixa cinzas, mas também uma luz por trás
Porque até a dor, eternamente
É prova de que estávamos destinados a ser
Composição: Gabriel Mahalem