Fantasmas

Olhe no meu rosto e diga
Me diga, você acha que nada pode me abalar?
E que eu nunca vou desapontar?
Eu queria e faria qualquer coisa
Corro até a perna quebrar
Só que eu sinto a presença de um fantasma

Cara, me encara
Sobrecarrega, ele esfrega em meu rosto
Sua vontade de matar, é um monstro
Só que dói pensar que vem de mim
Ele sempre passa limites pra quebrar
Minha mente em cacos
Me afastar de quem amo e me oprimir
Num combate contra vontades
Que apesar de não serem minhas
Amo imaginar que bom seria experimentar
Alívio em mim
Ele manda tentar
Saia da minha cabeça
Eu não sou assim
Já chega

Cada esmeralda tá na minha posse agora
É minha hora
Tempo esgota, chora que eu tô no seu lugar
Correntes de repente quebram
Na palma da minha mão
Seus esforços em vão
Você é fraco
Você é facil de manipular
Esperava mais do ouriço azul
Que corre de norte a sul
Acabaram teus dias de glória
Pode se culpar, seus amigos na cova
E o controle agora é meu
Eu vou mostrar quem é que é Deus
Acabou a tua paz
Vai chorar? Seu heróizinho morreu!

Meu pior pesadelo
Olho o reflexo no espelho
Tudo que eu vejo é um monstro
Esse não sou eu!
Sangue em minha mãos, não!
Eu cedi pra possessão
Causarei destruição
Por onde quer que eu pise

Paralise! Paralise! Grite!
Que pena que não tem ninguém ouvindo
É lindo ver o veneno
Último suspiro
O ouriço corajoso sucumbe ao medo
Eu farei caos em todo lugar
Tudo nessa porra vai queimar
E eu já começo a gargalhar só de pensar
Corre, ouriço, corre
Acelera ou morre
É veloz pra tudo com excessão da morte
Acha que pode? Tenta a sorte!
Discórdia! Astaroth tá de volta
Que perigo! Que perigo!
Sou o puro caos e estou vivo
Então sai do caminho!

No fim da corrida
Uma lágrima descia
Quando vi que não importa eu me esforçar
Não aceito! "
Se eu tô vivo, irei lutar
Só que não dá pra por em risco
As crianças e as pessoas
Então que assim seja!
Mergulhei nas sombras
E assim desaparecer
Para que mais ninguém se machuque
Eu me tornei
O que eu mais temi

E para um simples mortal foi longe, mas
O caos nesse planeta é inevitável, seu verme
Eu sou você
Sou o que esconde por dentro
Vamos, vambora acelere!

Controlar meu corpo
Como um fantoche
Não pode falar!
Ele vai te escutar
Usar minhas próprias palavras
Contra mim
Ele sempre passa limites pra quebrar
Minha mente em cacos
Me isolar e me destruir

Paralise! Paralise! Grite!
Que pena que não tem ninguém ouvindo
É lindo ver o veneno
Último suspiro
O ouriço corajoso sucumbe ao medo
Eu serei aquele a queimar o lar
Todos nessa porra vão implorar
E eu quero ver cê me exilar
Pra escapar do fantasma
HAHA!
E o que eles vão pensar?
Quando as vidas de milhares você tirar
Fantasmas
É nisso que você quer acreditar?
Pode se enganar
Mas o sangue vai te sujar

Fantasma
Há quem vá me julgar?
Se eu olhar nos seus olhos
Pedindo para me abraçar
Antes que eu me esqueça
Das memórias de um fantasma
Prestes a voar