395px

E Aí, O Que?

Gamberroz

Tu Que?

Soy el único que puede caminar por tu barrio
Y hacer que la gente piense que soy un sicario
Me muevo por las calles como ayer, como a diario
Aunque no haya crimen en mi agenda ni en mi calendario

Me juzgan por mi forma de vestir y no de sentir
Creen que con sus consejos yo me voy a redimir
La gente habla y me dice cómo vivir, yo los bendigo y les digo
Voy a seguir haciendo lo que quiero y lo que me gusta

Porque hablo muy golpeado las rucas se asustan
Los raper's fresas me dicen que soy un gánster, al final eso
No me molesta
Solo me interesa lo que la gente que quiero me dice

Mi padre me dijo que trabajara y lo hice
Yo estoy bien siendo solo un miserable
Dejo que digan y hablen
Manteniendo lo real como Ali-G, como Puritan, como Wu-Tang Clan

Mírame, soy lo que siempre he querido ser
Júzgame, trátalo que no vas a poder
Háblame, no soy quien para negar saludos
Ámame, no solo violencia y en mi mundo

Cállame, haz esfuerzos fallidos con esa boca
Llámame, márcame, haz tu buena obra
Ódiame, algo que la gente normal hace
Ignórame, algo que la gente rara hace

Mírame, júzgame, háblame, ámame
Cállame, llámame, ódiame, ignórame
Haz lo que tú quieras, pero por favor, avísame
Tengo poco que ofrecer, pero ya entiéndeme

Porque para todos hay, pero no lo tengo
No soy monedita de oro y no pretendo serlo
Cómo ser el bueno siendo el malo, siendo el feo
Digo lo que quieres escuchar, porque lo quiero

Sí, de la calle para el mundo
Sin rumbo alguno
Por si no entiendes
Te hablo claro, wey

Tú que puedes decir
Sobre qué debo hacer
Que no soy monedita de oro, porque no pretendo serlo
Quiero ser yo mismo, y tú no quieres entenderlo

Esto sigue igual, como era desde antes
Reprimido por la gente, en las calles, caminantes
Solo una voz me alienta para seguir yo en esto
No tirar la toalla, ni perecer en el intento

Tiempos de antaño, tiempos difíciles
En la casa ponte a trabajar, la vida ya no es fácil
Mucho menos cuando vas de bajada, en lugar de subir
Pues en estos tiempos, lo que te hacen es sufrir

Criticar la apariencia, sin saber de su persona
Todos critican cómo mejor les acomoda
No te gusta lo que ves, piérdete y reflexiona
Que no es culpa mía si tú pierdes la cabeza, y esto no funciona

Le regresaste la vida, algo que estaba marchito
Al darle la oportunidad para tener el éxito
Plasmada en el papel, mi ritmo milenario

Sigo en esto, a pesar de que ha pasado el tiempo
No fue moda de niños y aún no me crees
Porque no hay cambio, sigue empeñándote en cambiar
Lo que no está en tu mundo, por no pensar igual

Es que la mierda siempre olerá, aunque la disfraces
Siempre será mierda aunque la vistas de traje
No es mi culpa, es que tu Dios así lo quiso
Y doy gracias a mi Dios de estar donde me puso

O estar en tus ojos, donde miras pero no ves
Las verdaderas cosas y las criticas después
Sigo a pesar de que sigue pasando el tiempo
Palabras, críticas que ofenden, se las lleva el viento

Sonríe, no todo es tan malo como parece
Soy hombre de bien, aunque para ti no lo aparente
Señor, ya por favor, no intente cambiarme
Si en tanto tiempo no ha logrado nada
Ignóreme

Salgo a las siete
Y al trabajo no me rajo
Vestimenta no la tengo que cambiar
Yo soy de abajo

La moda la tuvieron
La moda yo la tengo
Críticas he soportado
Malas caras las sostengo

Que no tengo billetes para comprarte la risa
Que te limpias y te sobran
Para sacarme de eriza
Yo sigo siendo así

Y bien loco de la mente
Vete pa’ tu cama
Y yo directo a mi tapete
No me hagas cambiar

Mi destino ya está escrito
Las palabras se han juntado
Si no entiendes, te lo grito
No soy como ese lacra

Que al burgués te invito
Si quieres ser como eres
A mi casa te invito
La suerte está en el viento

Y a tu banda la reviento
Tu dinero en el concreto
Yo soy pobre, no lo miento
Goza de manantiales

Yo tirado en el desierto
No te uniste a la vanguardia
Separado está tu asiento

Tú que puedes decir
Sobre qué debo hacer
Que no soy monedita de oro, porque no pretendo serlo
Quiero ser yo mismo, y tú no quieres entenderlo

E Aí, O Que?

Sou o único que pode andar pelo seu bairro
E fazer a galera achar que sou um matador
Me movo pelas ruas como ontem, como todo dia
Mesmo que não tenha crime na minha agenda nem no meu calendário

Me julgam pela minha forma de vestir e não de sentir
Acham que com seus conselhos eu vou me redimir
A galera fala e me diz como viver, eu abençoo e digo
Vou continuar fazendo o que quero e o que me agrada

Porque falo de um jeito pesado, as minas se assustam
Os rappers frescos me chamam de gângster, no final isso
Não me incomoda
Só me interessa o que a galera que eu gosto me diz

Meu pai me disse pra trabalhar e eu fiz
Tô de boa sendo só um miserável
Deixo falarem e criticarem
Mantendo o real como Ali-G, como Puritan, como Wu-Tang Clan

Olha pra mim, sou o que sempre quis ser
Me julga, tenta que você não vai conseguir
Fala comigo, não sou quem pra negar cumprimentos
Me ama, não só violência e no meu mundo

Cala a boca, faz esforços falhos com essa boca
Me chama, me liga, faz sua boa ação
Me odeia, algo que a galera normal faz
Me ignora, algo que a galera estranha faz

Olha pra mim, me julga, fala comigo, me ama
Cala a boca, me chama, me odeia, me ignora
Faz o que você quiser, mas por favor, me avisa
Tenho pouco a oferecer, mas já entende

Porque pra todo mundo tem, mas eu não tenho
Não sou moeda de ouro e não pretendo ser
Como ser o bom sendo o mau, sendo o feio
Falo o que você quer ouvir, porque eu quero

Sim, da rua pro mundo
Sem rumo algum
Se você não entende
Te falo claro, mano

Você que pode dizer
Sobre o que devo fazer
Que não sou moeda de ouro, porque não pretendo ser
Quero ser eu mesmo, e você não quer entender

Isso continua igual, como era antes
Reprimido pela galera, nas ruas, caminhantes
Só uma voz me incentiva a continuar nisso
Não jogar a toalha, nem perecer na tentativa

Tempos antigos, tempos difíceis
Em casa, ponha-se a trabalhar, a vida não é fácil
Muito menos quando você tá descendo, em vez de subir
Pois nesses tempos, o que fazem é te fazer sofrer

Criticar a aparência, sem saber da pessoa
Todo mundo critica como melhor lhes convém
Não gosta do que vê, se perde e reflete
Que não é culpa minha se você perde a cabeça, e isso não funciona

Você deu vida de novo, algo que estava murchando
Ao dar a oportunidade de ter sucesso
Plasmada no papel, meu ritmo milenar

Continuo nisso, apesar do tempo ter passado
Não foi moda de criança e ainda não acredita
Porque não há mudança, continua se esforçando pra mudar
O que não tá no seu mundo, por não pensar igual

É que a merda sempre vai cheirar, mesmo que você disfarce
Sempre será merda, mesmo que você vista de terno
Não é minha culpa, é que seu Deus quis assim
E agradeço ao meu Deus por estar onde me colocou

Ou estar nos seus olhos, onde você olha mas não vê
As coisas verdadeiras e critica depois
Continuo apesar do tempo continuar passando
Palavras, críticas que ofendem, se vão com o vento

Sorria, nem tudo é tão ruim quanto parece
Sou um homem de bem, mesmo que pra você não pareça
Senhor, por favor, não tente me mudar
Se em tanto tempo não conseguiu nada
Me ignora

Saio às sete
E no trabalho não me rendo
Não preciso mudar de roupa
Eu sou de baixo

A moda eles tiveram
A moda eu tenho
Críticas eu suportei
Caras feias eu aguento

Que não tenho grana pra te comprar um sorriso
Que você se limpa e sobra
Pra me tirar do sufoco
Eu continuo assim

E bem louco da cabeça
Vai pra sua cama
E eu direto pro meu tapete
Não me faça mudar

Meu destino já tá escrito
As palavras se juntaram
Se você não entende, eu grito
Não sou como esse vagabundo

Que ao burguês te convida
Se você quer ser como é
Te convido pra minha casa
A sorte tá no vento

E a sua gangue eu estourar
Seu dinheiro no concreto
Eu sou pobre, não minto
Aproveita os mananciais

Eu jogado no deserto
Você não se uniu à vanguarda
Seu assento tá separado

Você que pode dizer
Sobre o que devo fazer
Que não sou moeda de ouro, porque não pretendo ser
Quero ser eu mesmo, e você não quer entender

Composição: