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exibições de letras 14

Vendo Tudo Cinza e Colorido

GarobaMob

Cachaça e puta esfaqueou tua cabeça
Vida por um fio, vou pular de tirolesa
A corda se arrebenta eu meto a venta
Dopamina a mil então nem tenta quero deixar
Quem manda e desmanda nessa caceta

Bicho solto é brisa, hoje o tempo é de plantar
Tô cadenciado coração purificado
Criogênico, crônicon versado
Os pxt se joga na pista eu voado
Só trapper poca tanga, chei' de ouro emprestado

Corpo corruptível, mente vã
Se der um teco hoje nego só chega amanhã
O medo é o freio, saca?
Não confunda com afago
Abafa o caso, Abafamede já tinha falado
Ser humano é corrupto, apto é o que não fala
Amores e rancores e prenderam nessa jaula

O foda foi achar que eu sabia que só tomar na cara
É o passaporte pro outro dia

Suburbanos, latino-americanos
Mostrando que ainda tem muita coisa de baixo dos panos
Estamos aqui constando
Muita arma, muita droga, e pouco perdão
Ruas, becos e vielas, irmão matando irmão

Uns matam em nome Cristo, alegando merecer salvação
Julgam a todos que não querem ser o que eles são
Distorceram a existência de Jesus pra se adequar à seu
Padrão, eu acredito em um homem preto
Que andava com excluídos, e era a própria revolução
Chamado de beberrão

E nos dias hoje ele seria favelado
Injustiçado, sendo abusado nos enquadros por fardados
E de novo seria visto como vilão
Artista de rua é visto como vilão
No país onde os que deveria nos ajudar, são ladrão

Se eu picho um muro eu sou vândalo
E o engravatado que é contra é corrupto envolvido em escândalo
Diz que é poluição visual, mas é a propaganda eleitoral
E notícias distorcidas no jornal
Desemprego faz crescer o trabalho informal
E os guardinha pega sem licença
Rouba a mercadoria e dá um pau

Trabalhador passa mal
E dizem que é apenas falta de caráter fazer os corre ilegal
Falta de ética e moral, passe fome, nesse país é normal
Crianças no sinal, tratados como marginal
Um problema social governamental
Presente em todo território nacional
Será que culpa é do Cabral?
Será que culpa é do Cabral?

Mundo cão em decomposição
Nos colocam em posição de imposição
E nem vi o suficiente
(Nem) seres oniscientes
(Cês) não descifram o futuro da minha gente

Igualdade só for os graus da lente
De repente, você sente
O que descrevemos em cada beco
E eu nem sou onipresente
Quantos perdem os dentes
Só pa' achar que são onipotente

Paciência, é a ciência que nós ensina a ter clemência
Minha condolências
Pra essa adolescência que traga a morte e vive de aparência
Existência baseada em displicência
Uns mira sapiência e acerta a decadência
Periferia, morte e vida igual coexistência
Falta de espírito, mundo carnal
Ideias são avenidas que se fecham pra festa do carnaval

Eu penso numas fita que chega a ser pecado
Espero que eu não seja mal interpretado
Não adianta gritar paz e querer andar armado
É tipo entrar na chuva e não querer sair molhado
Não diga que não foi avisado
Lapada no coco de três bicho loco embaçado
O money é pouco, mas os verso é demasiado de loucuras
Que ultimamente tenho passado

CPFs cancelados antes da cultura do cancelamento
Deslizamentos almas soterradas em lamentos
Mentes rasas com medo de alagamento
Construções não se fazem com cuspe e cimento
Mas sim com cores e sentimentos

Clima tenso, processo lento
Mentes ligeiras somem como vento

Pois é, o lado ocidental foi criado em cima
Dos valores cristãos que diz que a salvação é individual, é cada um por si
Parece um pilar meritocrata da lógica capital

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