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L'injustice

Garou

Letra

L'injustice

T'as déjà fait le tour ce c'qui t'a fait souffrir
Pour le meilleur souvent récolté que le pire
Quand tu n'as plus la force ni même le désir
Et tellement chialé et tellement maudit

Quand t'en as ras le bol de ceux qui font semblant
Qu'avant d'parler d'amour ils te parlent d'argent
Et d'regarder partir ceux qu't'as protégés toujours
En osant un sourire sur tes chances de retour

L'injustice, L'injustice

L'injustice tu la prends comme un poignard au cœur
Quand une femme te quitte, une amitié se meurt
Quand la beauté chez toi n'a jamais eu sa place
L'injustice se vit seule devant sa glace

L'injustice, L'injustice

L'injustice tu la prends comme une balle dans le dos
Quand jugées comme un crime ta couleur et ta peau
L'injustice elle s'écrit sur le mur des prisons
Sur les plages et les tombes qui porteront ton nom

Quand tu as sur le cœur qu'on te donne tous les torts
Qu'il te reste la pudeur de pardonner encore
On en revient grandi, comme du pays des morts
L'injustice ne se vit qu'à force d'être fort
L'injustice, L'injustice, L'injustice
À force d'être fort

A injustiça

Você está dando voltas em círculos com o quê já te fez sofrer
Para melhor, na maioria das vezes, colher o pior
Quando você não tem mais força, nem mesmo o desejo
É tanta lamentação, tanto maldizer

Quando você tem um prato quase vazio, eles estão sempre fingindo
Quem antes falava de amor, agora só fala em dinheiro
E você se vê abandonado por estes que você sempre protegia
Ousando um sorriso, pensando na possibilidade de um regresso

A injustiça, a injustiça...

A injustiça pega você como um punhal no coração
Quando uma mulher e uma criança, ou uma amizade morre
Quando a beleza te visita, jamais vem no teu lugar
A injustiça é viver sozinho frente o frio

A injustiça, a injustiça...

A injustiça pega você como um tiro pelas costas
Quando julgam como crime a cor da sua pele
A injustiça está escrita sobre o muro das prisões
Sobre a areia da praia e os túmulos que levarão teu nome

Quando você tem sobre o coração todas as maldades que te fizeram
E resta ainda a vergonha de perdoa-los
Tornar-se crescido, como de um país dos mortos
A injustiça nasce como um membro à força na criatura

A injustiça, a injustiça, a injustiça

À força na criatura

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Composição: Pascal Obispo. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por Mayara e traduzida por Soraia. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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