Natalio Ruiz, El Hombrecito Del Sombrero Gris

Natalio Ruiz, O Homem do Chapéu Cinza

Natalio Ruiz, El Hombrecito Del Sombrero Gris

E quando o tempo passouY cuando pasó el tiempo
Alguém se perguntouAlguien se preguntó
Pra onde foi parar Natalio Ruiz,A dónde fue a parar natalio ruiz,
O homem do chapéu cinza.El hombrecito del sombrero gris.

Ele caminhava pela rua principalCaminaba por la calle mayor
Do balcão da sua amadaDel balcón de su amada
Pra casa pra escreverA su casa a escribir
Aqueles versos de um tempoEsos versos de un tiempo
Que meu avô viveu.Que mi abuelo vivió.

Onde você está agora, Natalio RuizDónde estás ahora, natalio ruiz
O homem do chapéu cinza?El hombrecito del sombrero gris?
Eu me lembro de você hoje, com seus óculos,Te recuerdo hoy, con tus anteojos,
Que homem sério passeando pela praça!Que hombre serio paseando por la plaza!

De que adiantou cuidar tanto da tosse?De qué sirvió cuidarte tanto de la tos?
Não tomar mais do que o médico indicouNo tomar más de lo que el médico indicó
Cuidar da aparência pro que vão pensar,Cuidar la forma por el qué dirán,
E fazer amor a cada morte de bispo,Y hacer el amor cada muerte de obispo,
E nunca ter coragem de pedir a mão,Y nunca atreverse a pedirle la mano,
Com medo daquela tia com cara de bruxa?Por miedo a esa tía con cara de arpía?

E onde você está? Pra onde foi parar?Y dónde estás? a dónde has ido a parar?
E o que aconteceu com seu chapéuzinho cinza?Y qué se hizo de tu sombrerito gris?
Hoje você ocupa um lugar maisHoy ocupás un lugar mas
Condizente com sua linhagemAcorde con tu alcurnia
Na Recoleta.En la recoleta.