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Menestrel do Mundo

Junú

Letra

    Na poeira do caminho
    Segue o tempo e vem a rima
    Toda a matéria prima
    De quem canta sem desdém
    Mas o cantador também
    Nunca foi um vagabundo
    Ele é um menestrel do mundo
    A dar notícias do além

    Em dezembro finda a seca
    E o meu verso voa livre
    Mas mesmo que eu improvise
    Esse mote Deus é quem dá
    Eu vou cantar
    Tudo o que houver nessa vida
    Mas não dou por esquecidas
    As coisas do meu lugar

    Eu vou me danar no mei do mundo
    Cantar um galope à beira-mar
    Tocar o som que nasce da terra
    Ouvir o que o vento quer falar

    E com a mata verdejante
    Na alegria do estampido
    Do quilombo colorido
    Festejando o dia de Reis
    Já é janeiro
    E eu voltando a minha terra
    Vendo os meus pés de serra
    Lembro tudo que cantei

    Das violas, dos reisados, das pecinhas ao luar
    Das zabumbas, dos pifeiros, dos forrós a nos encantar

    Eu vou me danar no mei do mundo
    Cantar um galope à beira-mar
    Tocar o som que nasce da terra
    Ouvir o que o vento quer falar


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