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Visceral (part. Victor Xamã)

Gigante No Mic

Letra

    Se eu pudesse eu morava na Vila de São Jorge
    Se eu pudesse eu plantava minha erva
    Mas não pode
    Seu pudesse eu bancava os meus pais
    Com meu Rock
    Mas o que eu posso fazer eu faço
    Então não fode
    Se eu pudesse eu morava na Chapada Diamantina
    Montava um comércio, boteco, bar ou cantina
    Bem no centro do mundo da América Latina
    Pra conversar com Deus não precisa de batina
    Hey, ho
    Santa Kaya é Kadosh
    Sou Fã da Wolf Gang, maluco igual Van Gogh
    Se der samba vai dar bom pra eu receber meu pagode
    Fale por si mesmo pra não ser um fantoche
    Nascido em Goiânia, mas me criei no Maysa
    Minha terra é sei lei, mas a justiça não ameniza
    Um dia desses fui embora pra sempre sem avisar
    Subi tão alto. Já era! Minha mente hoje num aterrissa
    Tomou a vacina? Essa raiva não é canina
    Se Deus fez o mundo, depois quem fez a partilha?
    Recebeu o que merece? Qual foi a sua quantia?
    Tem quem paga o preço por não pagar simpatia
    Fala pra mim, meu mano
    Do que cê tem medo, o que te paralisa
    Fala pra mim, meu mano
    Qual é o segredo que te aterroriza?
    Fale consigo mesmo
    Ou nem isso consegue mais?
    Personagens usam fantasias
    Pra manter a pose de outros carnavais

    Bota pra fora
    Se preciso chora
    Não tente impedir
    Quem é você
    E vamo embora
    Bota pra fora
    Se preciso chora
    Não tente impedir
    Quem é você
    E vamo embora

    Ê
    Pra ser visceral de suas vísceras
    Ê
    O que tiver de ser vai ser e assim será
    Ê
    Pra ser visceral de suas vísceras
    Ê
    E o que tiver de ser vai ser e assim será

    [Victor Xamã]
    Caiu o céu aqui toda noite, lembro amores
    Não consigo ouvir a voz da razão
    Eu e o Gigante no carro, papo de vida
    Muito trabalho, sem tempo pra intriga
    Se tô cansando eu não paro corrido
    Esse mundo é muito mais colorido
    Já despedacei
    Corações
    Sem intenção
    Padrões são feitos
    Pra serem quebrados
    Sonhar é caro
    Parados no parapeito do passado
    Lembrança podada
    Casaco furado de hasha
    Parece até furo de bala
    Brasil forte apache
    Na minha cabeça
    Duvido que me ache
    Parece até um Battle Royale
    Essas merdas que rolam nesse bairro
    Todos perseguem um momento de alívio
    Será que encontraram ou daqui foi levado
    Só uma visita, curva sinuosa viva
    Nesse lábio que passeia a mentira
    Quero ir no alto, me percam de vista
    Cai céu do meu mundo de tinta
    Um Camel e um rio de rima
    Sempre existe insegurança em quem afirma
    Caiu o céu aqui
    Toda noite
    Lembro amores
    Não consigo ouvir
    A voz da razão

    Ê
    Pra ser visceral de suas vísceras
    Ê
    O que tiver de ser vai ser e assim será
    Ê
    Pra ser visceral de suas vísceras
    Ê
    E o que tiver de ser vai ser e assim será

    Composição: Gigante no Mic / Victor Xamã. Essa informação está errada? Nos avise.

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