
Pacato Cidadão
Gonzaguinha
E eu nem atino, mas todos os dias
Calmamente assassino meu vizinho de cima
E pela cidade sem qualquer maldade
Mato tranquilamente quem se me ponha na frente
Através de suores, humores e gestos e olhares
Atitudes que a barra da vida põe em nossas mentes
E assim de repente deixei de ser gente
Sou mais um bicho nas ruas pra vencer qualquer batalha
Um novo Cristo se malha num poste amarrado
Pra lavar nossas dores desses dias tão pesados
Mais um pacifista se iguala à policia e ao ladrão
Um pai de família, pacato cidadão
Que não nota que o filho só ouve e repete
Simplesmente a palavra: Não



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