Blackout

Apagão

Com sofrimento, mas vivo, estou correndo entre corpos devastados
Abertos, supurando, escorrendo, estão as feridas dos meus irmãos de sangue
Por liberdade, me levanto contra esses ditadores
Vingativos, opressivos, ameaçadores, é o jugo desses senhores da guerra

Participe da sinfonia da destruição, mate para sobreviver
Lembre-se de como a vida é frágil na terra
Defenda as leis soberanas do seu país, brutalize para dominar
Lembre-se de como o ar é escasso na terra

Apagão, Apagão

Com alegria, mas sem alma, causei a morte com bombardeios
Pelas riquezas, com napalm eu destruo as nações dos meus inimigos

Explodidos, apagados, estão os povos alvo
Perdido, trivial é a luz desses pobres homens

Apagão, Apagão

Com nojo, mas sem vômito, instintivamente pego as partes do meu corpo
Carbonizado, queimando, enferrujado, é a lâmina que me dobra de dor (agora)
Por liberdade, me levantei contra esses tiranos
Merecido, abençoado, o descanso que logo virá, fui abatido

Participe da sinfonia da destruição, mate para sobreviver
Lembre-se de como a vida é frágil na terra
Defenda as leis soberanas do seu país, brutalize para dominar
Lembre-se de como o ar é escasso na terra

Construa seu caminho para a esperança, esfaqueie até se saciar (até a exaltação)
Lembre-se que alguns não hesitarão e tomarão seu lugar
Lute por uma guerra legítima, eviscere para civilizar
Lembre-se que estamos ficando sem água, sem sol