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exibições de letras 21

A insensatez da minha alma
Me rebaixa ao chão, ao chão
Mas o furor do seu suspiro
Me recolhe em tuas mãos, tuas mãos
Seu calor derrete
Queima os dedos, inverte-me

Eu sei que quando enxuga as nuvens
Molho as plantas dos pés, meus pés
Porque não paro até o enfim descanso
Então se achegar, meu sétimo dia chegou

Eu preciso te ver

Quero um dia a mais
Pra notar a distancia
E a canção que eu lhe dei
Foi pra tentar ser menor

Olho no espelho e não encontro
Quem tem furos nas mãos, ai meu Deus
Sou tão pequeno e a porta
Além de ser estreita é menor
Meus joelhos refletem-me
Seus ensinos enchem-me

Até transbordar
Que eu reflita a luz
Que junte meu pó
Que o escuro acenda
Pois eu sou amor
Eu sou só amor
Eu sou do amor
E o amor é meu

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