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Necessidade

Guilherme Eddino

Letra

    Quando me dizem
    Me perguntam pra quê serve
    Pra que tanto tempo
    Tanto solo carpido
    Tanta lavoura sem fruto
    Tanto negócio falido

    Quando me zombam
    Pra que toda essa soberba
    Tanta reticência
    Tanto amargo na língua
    Toda essa falta de ginga
    Mesmo que você consiga

    Por favor, Dona Necessidade
    Não vá me levando motivos
    Inventando uma verdade
    Me cobrando a cada tanto de coragem
    Cada caso honesto
    E no fim das contas a canção é a chantagem
    Que me me estende as mãos
    Mas me abandona

    Quando me cobram
    Pra que eu gere gentileza
    Foque na raposa e corra como cabrito
    Viva em humilde nobreza
    Fingindo que eu acredito

    Que a necessidade chega sem avisar
    Levando meus cigarros, minha sala de estar
    Meu medo, meu relógio, meu prazer, meu penar
    E o meu esmero por mensagem subliminar

    Por favor, Dona Necessidade
    Não vá me levando motivos
    Inventando uma verdade
    Me cobrando a cada tanto de coragem
    Cada caso honesto
    E no fim das contas a canção é a chantagem
    Que me me estende as mãos
    Mas me deixa pra trás
    Mas me deixa pra trás


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