Desde El Coche
Te escribo desde el coche
Sitio que tantas veces fue nuestro universo
Sitio en que tú y yo vivimos tanto tiempo
De donde salía oliendo a sexo
Te escribo desde el coche
Lugar donde nunca faltó ni un solo beso
Rincón que siempre escondía nuestros cuerpos
De los ojos sensatos
En el parking de la playa o el de la universidad
Abrías tus alas de deseo con mis ganas de volar
Carreteras secundarias sucumbiéndose al mirar
Tanto descaro y atrevimiento por las ganas de
Forjar un área de descanso en que se pueda estar
Y ver desde tu vientre todo un terraplén
Las largas son tus ojos, saltas sin haber badén
Cuando escucho a tus pastillas yo conduzco a más de cien
Pintamos al coche del pudor un ceda y se caló
Ya ves?
Y si se acerca el miedo pongo stop!
En nuestro carnet ya no nos quedan puntos
Y yo no sé el por qué
Te escribo desde el coche
Motivo por el que llegaba siempre tarde a casa
Mi madre en vela me decía
- Hijo, ¿Dónde andabas?
Yo, sonrojado, nunca contestaba
Te escribo desde el coche
Lugar donde nunca faltó ni un solo beso
Rincón que siempre escondía nuestros cuerpos
De los ojos sensatos
A la orilla de algún río o en un muelle frente al mar
Abrías tus alas de deseo con mis ganas de volar
Carreteras secundarias sucumbiéndose al mirar
Tanto descaro y atrevimiento por las ganas de
Te aviso desde el coche
Rompió el motor en el momento en que dijiste
- Fin!
Do carro
Eu te escrevo do carro
Site que tantas vezes foi nosso universo
Local onde você e eu moramos há tanto tempo
De onde veio o cheiro de sexo
Eu te escrevo do carro
Um lugar onde nunca houve um único beijo
Canto que sempre escondia nossos corpos
Dos olhos sensíveis
No estacionamento da praia ou na universidade
Você abriu suas asas do desejo com o meu desejo de voar
Estradas secundárias sucumbindo à aparência
Tanto ousadia quanto ousadia pelo desejo de
Forjar uma área de descanso onde você possa
E veja de sua barriga um aterro inteiro
Os longos são os seus olhos, você pula sem solavancos
Quando ouço suas pílulas, dirijo mais de cem
Nós pintamos o carro da modéstia e ele ficou quieto
Já vê?
E se o medo se aproxima eu paro!
Em nosso cartão, não temos mais pontos
E eu não sei porque
Eu te escrevo do carro
Razão pela qual eu estava sempre atrasado em casa
Minha mãe de vigia me disse
- Filho, onde você estava?
Eu, corada, nunca respondi
Eu te escrevo do carro
Um lugar onde nunca houve um único beijo
Canto que sempre escondia nossos corpos
Dos olhos sensíveis
Na margem de um rio ou em um píer de frente para o mar
Você abriu suas asas do desejo com o meu desejo de voar
Estradas secundárias sucumbindo à aparência
Tanto ousadia quanto ousadia pelo desejo de
Eu te aviso do carro
Quebrou o motor no momento em que você disse
- Fim!
Composição: Gustavo Almeida