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A Comblain do Pai da China

Gustavo Iser & Comparsa Sureña

Letra

    Numa noite de setembro
    Pois ainda bem me lembro
    Fui roubar uma chinoca
    Nunca esqueço aquele rosto
    Que na boca tinha um gosto
    De um licor de bergamota

    Logo ali estava o rancho
    Me parei qual um carancho
    Na espreita da morena
    Nem um grilo não cantava
    Pro silêncio que pairava
    Descalcei as nazarenas

    Não queria um só ruído
    Por que o velho era bandido
    E um certeiro atirador
    Na revolta em vinte e três
    Matou cinco de uma vez
    Por ser bom degolador

    Quando um trato fiz com ela
    Três batidas na janela
    Por sinal deste pecado
    No abrir duma cortina
    Agarrei a mão da China
    Já montado no gateado

    Fez alarde um guaipéca
    Parecendo uma rabeca
    Num tremendo alvoroço
    Pois então naquela hora
    Sai o velho porta a fora
    Reluzindo um berro grosso

    Coisa feia o estampido
    Quase que saio ferido
    Disparando pra faxina
    Ganhei mundo pela frente
    Pois o chumbo vinha quente
    Da Comblain do pai da China

    Pra livrar minha garganta
    Eu perdi esta percanta
    Na batida do pinguel
    Por um tiro a distancia
    Guardo hoje de lembrança
    Um balaço no meu chapéu

    Composição: Rafael Teixeira Chiappetta / Sabani Felipe de Souza. Essa informação está errada? Nos avise.

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