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Letra

    Num metro e pico de pano
    Ta feita a bombacha nova
    Pro capricho duma sova
    Num fandango de galpão
    Gaita, pandeiro e violão
    E um cantador debochado
    Num trotezito socado
    Desses de rachar os garrão

    Um par de bota ensebado
    Do meu feitio a guaiaca
    Alinhei o fio da faca
    Pra caso de um tempo feio
    O meu rosio vermeio
    Que me leva e traz de volta
    Com um cusquito na escolta
    Pra cuidar dos meus arreio

    Chego olhando atravessado
    E o bilheteiro na porta
    Se finge de vaca morta
    No meio dos gravatá
    Sabe que eu sou de reiná
    Pois me acomodo na copa
    Tiro a cruzeira da toca
    E dê-lhe canha com butiá

    Num fandango de galpão
    Quando empeço bem pilchado
    Chinaredo enfeitado
    Me bombeia em pretensão
    Comigo não tem de carão
    Não tem de -na outra dança
    Se é morena e dá esperança
    De acalmar meu coração

    Dois, três goles de coragem
    E já me agrada o plantel
    Num tapa tiro o chapéu
    E dou de mão numa changa
    Faça sanha de comanda
    Pro quarteto que é uma orquestra
    E me vou metendo festa
    Pois nunca fui boi de canga

    Me acomodo nas costela
    Bem cinchado e comovido
    Quase chorando no ouvido
    Pra convencer a mimosa
    No versejo da minha trova
    Hai feitiços em floreio
    Se inspirado cargoseio
    E ganho a prenda mais airosa

    Composição: Lucas Mendes / Mateus Neves Da Fontoura. Essa informação está errada? Nos avise.

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