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A Meia Espalda

Gustavo Iser

Letra

    O verso crioula e a milonga
    Foram feitos um pro outro
    É o mesmo que o ginete
    Enforquilhado no potro

    Afinam cordas e arreios
    Com a alma ensarilhada
    Um com o timbre de pampa
    Outro com a poeira na estrada

    Pelos galpões campenhanos
    Os temas nascem grongueiros
    Versos crinudos da essência
    Como o calor de um braseiro

    Cada verso é um galpão
    Onde o tempo fez querência
    É uma estância milonga
    Mesma fibra e procedência

    A bandeira do atavismo
    De Rio Grande se desfralda
    Trazendo verso crioulo
    E a milonga a meia espalda

    A milonga firma o pulso
    Enquanto o verso mateia
    A eternizar madrugadas
    Sobre o olhar da boeira

    Pelos campos bem cuidados
    Brotam silentes no pasto
    Ânsias de pátria grande
    Na meia luz dos cascos

    Composição: Mário Amaral / Tuny Brum. Essa informação está errada? Nos avise.

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