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Árvores

Gutter Sirens

Drzewa

W bez ruchu milczenia biernie musz¹ trwaæ
Chocia¿ ich korony tarmoszone s¹ przez wiatr
Po¿ywieniem s³oñce, a napojem ch³odny deszcz
Jedyn¹ rozrywk¹ jest wieczorny ptaków œpiew

Ptaków trel dziêki drzewom dla nas brzmi
Œwie¿y tlen, nowy dzieñ
W miejskim parku ja i ty
B³ogi cieñ w parny cieñ ochronê daje nam
Wiec spójrz jeszcze raz. W³aœnie obwieœci³y wiosnê

Milczenia czar to wielki dar
Gdy obok ktoœ robi na z³oœæ tobie
To czego ty nigdy mu byœ nie wypomnia³
Wiec bierz przyk³ad z tych drzew
Które stoj¹ co dnia bez ruchu warg
Z rozpostartymi w niebo konarami
Bierz przyk³ad z nich i nie mów nic
¯ebyœ przypadkiem kogoœ nie zrani³

Choæ drzewa s¹ nieme us³yszysz ich g³os
Cichy szmer liœci wypomni ci to
W tak delikatny sposób na œwiecie
¯e czasem mnie ranisz, wiesz o tym przecie¿

Naucz siê milczenia od nich wiêc
Aby s³owa nie zhañbi³y ciê
Mo¿e czasem mowê z³otem zwiesz
Jest dziœ niczym wobec wyciszenia

Kiedy wieczorami s³yszysz ptaków œpiew
Nie zapomnij nigdy o istnieniu starych drzew
Które od pocz¹tku us³uguj¹ nam
Rosn¹ twardo miêdzy ludŸmi, którym ciszy brak

Hej ty, cz³owieku zastanów siê nad ¿yciem swym
Nie dopuszczaj, ¿eby liœæ na ziemi marnie gni³
Tylko raz ¿ycie trwa, czy w bólu czy w nadziei
A wiec bierz przyk³ad z drzew w³aœnie zaczê³y owocowaæ

Árvores

Em silêncio, na imobilidade, devem permanecer
Embora suas copas sejam agitadas pelo vento
Alimentadas pelo sol, e a chuva é seu refresco
A única diversão é o canto dos pássaros ao entardecer

O canto dos pássaros, graças às árvores, ecoa pra nós
Oxigênio fresco, um novo dia
No parque da cidade, eu e você
A sombra gostosa em um calor abafado nos protege
Então olhe mais uma vez. A primavera acaba de chegar

O encanto do silêncio é um grande presente
Quando alguém ao seu lado faz algo pra te irritar
Aquilo que você nunca diria a ele
Então, aprenda com essas árvores
Que ficam todos os dias sem mover os lábios
Com os galhos estendidos em direção ao céu
Aprenda com elas e não diga nada
Pra não acabar ferindo alguém sem querer

Embora as árvores sejam mudas, você ouvirá sua voz
O suave sussurro das folhas te lembrará disso
De uma forma tão delicada neste mundo
Que às vezes você me fere, você sabe disso, não sabe?

Então aprenda o silêncio com elas
Pra que suas palavras não te envergonhem
Talvez às vezes você se exiba com palavras de ouro
Hoje, isso não vale nada diante do silêncio

Quando à noite você ouvir o canto dos pássaros
Nunca se esqueça da existência das velhas árvores
Que desde o começo nos servem
Crescendo firmes entre as pessoas que carecem de silêncio

Ei você, humano, pense na sua vida
Não deixe que uma folha apodreça no chão
Só se vive uma vez, seja na dor ou na esperança
Então aprenda com as árvores que agora começaram a frutificar

Composição: