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A Serventia da Faca

Halber Lopes e Jarbas Nadal

Letra

    Pra quem vive numa estância
    No rigor, no sacrifício
    Faca buena não é vicio
    Mas sim uma precisão
    Esta é a pura razão
    Jamais por maula ou balaca
    Que só se puxa da faca
    Quando requer a ocasião

    Seja pra capar um touro
    Ou pra emparelhar um tento
    Na carneada pro sustento
    Com pericia e cuidado
    Um carneador desastrado
    Faz estrago num pelego
    Faca boa é um apego
    E pra um campeiro é um achado

    Serve pra “ajeita” um espeto
    “Falqueja” um cabo de enxada
    “Apara os casco”da eguada
    Fazer ponta numa estaca
    Pra tutano que se empaca
    E se agarra dentro do osso
    Não precisa muito esforço
    Basta “usa as costa” da faca

    O tamanho tanto faz
    Cada faca tem seu jeito
    Algumas tem uns “defeito”
    Cabo frouxo ou folha torta
    Mas se “aperta” ela corta
    Churrasco gordo e bolacha
    E a velha crosta de graxa
    “Limpa nas grama ou nas bota”

    Apesar de perigosa
    É de muita serventia
    Na lida do dia a dia
    Seja no campo ou galpão
    Pode até “salva um cristão”
    Que “tá” ilhado no laço
    Nessa hora o fio do aço
    É de grande precisão

    Composição: Marco Antonio Nunes e Halber Lopes. Essa informação está errada? Nos avise.

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