A Clown And His Pipe

There's better ways for us to waste our days,
Than returning stares that we borrowed for too long.
For too long, swallowed up by an empty page.

What starvation feeds you, devourer
Of the words of a thousand authors and poets, alike?
Wells have emptied to whet your thirst,
So i'll shake out to the last, a drop of fluency
To carve ink into these precious words,
To dedicate a thought in desperation.

We could light a fire and forge a silver tongue.
Drawn beneath our blunt remarks,
Fashioned from all of our meaningless change.

What would it take, to pry these ragged teeth, to tear these jaws apart?
What would it prove, to wrench them from my heels,
To shed them from my heart?

Swallowing swords, sharpened by turning cheeks between blows.
I feel this is better left a performers art.
It's a narrow throat that keeps a razor's edge from the heart.
I'd rather not speak in tongues.
But i'll take every breath - i'll make every breath a piper, charming flames,
Singing and dancing, out from their smouldering bed.

Swallow the pen, devour the sword.
Inhale the proverbs whole.

Spinning on static, gouged before the peak.
In this chaos of frequencies it's so hard to speak.

This noise is nameless,
Stumbling like a beggar,
Desperate for some kind of change.

Um Palhaço e Seu Cachimbo

Há maneiras melhores para nós desperdiçarmos nossos dias
Do que devolver olhares que emprestamos durante tempo demais
Por muito tempo, engolidos por uma página vazia

O que a fome te alimenta, devorador
Das palavras de mil autores e poetas semelhantes?
Poços foram esvaziados para aguçar a sua sede
Então eu vou sacudir até a última, gota de fluência
Para esculpir tinta nessas preciosas palavras
Para dedicar um pensamento em desespero

Nós poderíamos fazer uma fogueira e forjar uma língua de prata
Desenhado sob nossas brutas observações
Formado a partir de toda a nossa mudança sem sentido

O que seria necessário, para erguer estes dentes maltrapilhos, para rasgar estas mandíbulas?
O que isso provaria, virá-las de meus calcanhares
Para lançá-las do meu coração?

Engolindo espadas, afiadas por bochechas viradas entre golpes
Eu sinto que este é melhor deixar essa arte exclusiva
É uma garganta estreita que mantém o fio da navalha longe do coração
Eu prefiro não falar sem sentido
Mas eu vou tomar cada fôlego - Eu vou fazer de cada respiração um cachimbo, chamas encantadoras
Cantando e dançando, para fora de sua cama em chamas

Engula a caneta, devore a espada
Inale os provérbios inteiros

Girando em estática, arrancados antes do pico
Nesse caos de frequências é tão difícil de falar

Este ruído não tem nome
Tropeçando como um mendigo
Desesperado por algum tipo de mudança

Composição: