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Cidade Oculta

Hangar XVIII

Letra

    Cidade oculta em noite de outono
    Na boca um acre sabor
    Num corpo claro e perfeito
    Abandonei o meu frio
    Molhei os meus olhos
    Há sangue no espinho da rosa.

    Certezas insanas em olhos vadios
    Doçuras amargas presentes
    Queimando na alma da gente
    Em bocas vazias, molhadas
    Abandonei o meu frio
    Molhei os meus olhos
    Há sangue no espinho da rosa.

    Na noite o néon, a cerveja e a razão
    No espinho da rosa encontrei emoção
    No espinho da rosa encontrei alegria
    No espaço o dia
    A cidade vazia me traz solidão.


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