Atlas

Cada ser com sua existência
Cada qual com seu peso a carregar
Nunca durmam em complacências
O desconforto é o que nos faz caminhar

Há um mundo em nossas costas
Do qual somente nós devemos levar

A força vem da mente
De quem concebe seu lar
Não de um mero braço forte
Que sem visão, somente o faz desintegrar

Não ouçam as palavras do fracasso
Escutem o eco logo à frente, se querem progredir
Lá estão as vozes do sucesso
Das quais a voz desensofrida nos impede de ouvir

Já é de praxe ouvir que o mundo dá voltas
Mas o seu há de regredir
Devido ao peso das escolhas
Que já não pode chamar de suas
E, para cada retorno voraz
Haverá sempre um futuro deixado para trás

És gigante perante o mundo que carregas
Não há o que temer
Nenhum fardo é grande diante das metas
Que te impelem a se erguer

Nada fará seu teto ruir
Nada fará seu mundo cair

Cada ser com sua existência
Cada qual com seu peso a carregar
Nunca durmam em complacências
O desconforto é o que nos faz caminhar

Há um mundo em nossas costas
Do qual somente nós devemos levar

Já é de praxe ouvir que o mundo dá voltas
Mas o seu há de regredir
Devido ao peso das escolhas
Que já não pode chamar de suas
E para cada retorno voraz
Haverá sempre um futuro deixado para trás