Behar Hagilbo'a
Yavesh hakayitz be'ito
Behar haGilboa.
Nish'an Sha'ul al chanito
Behar haGilboa.
Rak na'ar ger imo,
Rak na'ar mibnei Amalek.
Yavesh vecham, yavesh vecham
Hakayitz ba'emek*.
Ha'adama - tziv'ah pecham
Bakayitz ba'emek -
Ulai haya sharav.
Ulai zo hay'ta she'at shki'a.
Ulai shki'at zahav -
Kmo hayom be'ota hasha'a.
Nifras ha'emek le'raglav
Behar haGilboa.
Haya hakayitz kmo achshav
Behar haGilboa.
Mineged haTavor
Vehar haChermon bamerchak.
Ke'ilu lo avru shanim
Behar haGilboa.
Otam sela'im - sela'im shchunim
Behar haGilboa.
Ulai haya sharav.
Ulai zo hay'ta she'at shki'a.
Ulai shki'at zahav -
Kmo hayom be'ota hasha'a.
Behar Gilboa
Seca o verão no seu tempo
Na montanha Gilboa.
Saudade de Saul na sua dor
Na montanha Gilboa.
Só um garoto com ele,
Só um garoto dos filhos de Amaleque.
Seca e calor, seca e calor
O verão no vale.
A terra - grita por você
No verão no vale -
Talvez tenha sido um calor intenso.
Talvez foi aquele momento do pôr do sol.
Talvez o pôr do sol dourado -
Como hoje naquele instante.
O vale se rasga sob seus pés
Na montanha Gilboa.
Era o verão como agora
Na montanha Gilboa.
De frente ao Tabor
E ao Hermon ao longe.
Como se não tivessem passado anos
Na montanha Gilboa.
Aquelas pedras - pedras vizinhas
Na montanha Gilboa.
Talvez tenha sido um calor intenso.
Talvez foi aquele momento do pôr do sol.
Talvez o pôr do sol dourado -
Como hoje naquele instante.