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Filho do Sertão

Heitor e Henrique

Letra

    Nasci no mato, num paraíso distante
    De onde se ouvia o berrante
    Num picadão boiadeiro
    Me fiz criança com o leite do curral

    No espaço do quintal eu pulava o dia inteiro
    Peguei na enxada, sei o que ela representa
    Um burrao na ferramenta riscando a terra tombada
    Pra depois ver o arroz e o feijão crescer
    E o agricultor colher a safra tão esperada

    Nasci no mato posso dizer o que é
    Uma lavoura de café que ajudei na plantação
    Quando a tardinha já no fim de uma jornada
    A Deus do céu implorava pra chover naquele chão

    Sempre há esperança de um futuro bem melhor
    Uma colheita maior, que é do ano anterior
    Mantinha acesa a chama da fé no seu peito
    E era feliz desse jeito o mestre trabalhador

    Nasci no mato, lá onde a lua morava
    E o verdeiro iluminava nas noites de cantoria
    Por isso hoje sou um poeta caipira
    E ao lembrar tudo se inspira pra escrever uma poesia

    Hoje distante lembro momentos de outrora
    E então na mesma hora abraço meu violão
    Fiz da canção, minha história, meu retrato
    Eu nasci mesmo no mato, eu sou filho do sertão
    Fiz da canção, minha história, meu retrato
    Eu nasci mesmo no mato, eu sou filho do sertão


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