Shadows With Teeth
Pale face
Holes for eyes
Black teeth
Grin at the sky
The trees grow long
Time stills
Recognition hits
I wash ashore
A corpse dressed for
A prolonged funeral
The rest of my life
The shadows with teeth
Close in behind
I’m both alive and dead
The wound never healed
I was murdered over time
Drained
Trauma is a knife
It cuts to the other side
More than flesh
It takes more than life
I live in limbo
The shadows are my home
Even as they chase me
And nibble on my bones
I live in flames
They eat my skin
Expose my insides
As I burn away
I walk among the living
A specter in the night
Monochrome ghost
Haunting the light
It’s quiet
Among the trees
The forest
Settles around me
I’m not alone
Something’s out there
It hears me breath
Holes for eyes
Rotting teeth
It’s face emerges
Identical to mine
I flee from the nightmare
The corpse at my heels
I’m not ready to face it
I’m not ready to heal
Its hands close around me
Around my throat
I’m driven to the ground
By the weight on my back
I close my eyes
Against the terror I feel
It’s fingers pierce me
Dissecting my flesh
But I feel no pain
Only relief
The pressure subsides
And I begin to weep
I hold the corpse tight
To my chest
Tears blind me
But I know what I’ll see
The harm that’s done
Will never leave
But it’s not a corpse
It’s a thing of beauty
How long will I go
Lost in these woods
Divided in two
Half a human
I push through
Until I’m whole
I get to my feet
And start for home
The pain in my chest
Will never fade
But I’ll carry it with me
Until my dying day
Sombras com dentes
Rosto pálido
Buracos no lugar dos olhos
Dentes negros
Sorriso para o céu
As árvores crescem longas
O tempo para
O reconhecimento chega
Eu lavo na costa
Um cadáver vestido para
Um funeral prolongado
O resto da minha vida
As sombras com dentes
Se aproximam por trás
Eu estou vivo e morto
A ferida nunca cicatrizou
Eu fui assassinado ao longo do tempo
Drenado
O trauma é uma faca
Corta para o outro lado
Mais do que carne
Leva mais do que a vida
Eu vivo no limbo
As sombras são minha casa
Mesmo enquanto me perseguem
E roem meus ossos
Eu vivo em chamas
Eles comem minha pele
Expondo minhas entranhas
Enquanto eu queimo
Eu ando entre os vivos
Um espectro na noite
Fantasma monocromático
Assombrando a luz
Está quieto
Entre as árvores
A floresta
Se estabelece ao meu redor
Eu não estou sozinho
Algo está lá fora
Isso me ouve respirar
Buracos no lugar dos olhos
Dentes apodrecidos
Seu rosto emerge
Idêntico ao meu
Eu fujo do pesadelo
O cadáver em meus calcanhares
Eu não estou pronto para enfrentá-lo
Eu não estou pronto para curar
Suas mãos se fecham em volta de mim
Em volta da minha garganta
Eu sou levado ao chão
Pelo peso nas minhas costas
Eu fecho meus olhos
Contra o terror que sinto
Seus dedos me perfuram
Dissecando minha carne
Mas eu não sinto dor
Apenas alívio
A pressão diminui
E eu começo a chorar
Eu seguro o cadáver com força
No meu peito
Lágrimas me cegam
Mas eu sei o que verei
O dano que foi feito
Nunca sairá
Mas não é um cadáver
É uma coisa de beleza
Por quanto tempo eu vou
Perdido nessas florestas
Dividido em dois
Metade humano
Eu empurro até
Até que eu esteja inteiro
Eu me levanto
E começo a ir para casa
A dor no meu peito
Nunca desaparecerá
Mas eu vou carregá-la comigo
Até o dia da minha morte