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Domador de Fronteira

Henrique Abero

Letra

    Já engraxei minha corda
    E vou volteá la pra mangueira
    A cavalhada relincha
    Se acomoda em meio a poeira
    Por que hoje eu passo as garras
    Nesta eguada caborteira
    Depois ginetear no pelo
    Bem no estilo da fronteira

    Potrada de todo porte
    Gateado, zaino e tordilho
    Refugados nas estâncias
    Alguns que já tem curnio
    Uns olhando desconfiado
    Parecem chamá o lombilho
    E eu de bota de potro
    Ressuscitando um caudilho

    Refrão:
    Nestas andanças teatinas
    Muito xucro eu já surrei
    Trago no corpo as marcas
    De golpes que eu já levei
    Mas bagual que me entregaram
    Todos eles amansei
    Corri espora no basto
    Depois, no freio, ajeitei
    Fui parido nesta pampa
    Num dia meio cinzento
    Assim, me criei gaudério
    De laço atado nos tentos
    Aprendi ver a fronteira
    Só pelo soprar do vento
    Fui agarrando estas manhas
    Por andejar noite adentro

    Vivo do basto, orquetado
    Cruzando cerros e llanos
    Formei tropilhas na alma
    Com meu cantar orelhano
    E a tarde, quando me agarra
    Neste vasto chão pampeano
    Pra uma escramuça de potro
    Me agrada o mais haragano

    Refrão:
    Nestas andanças teatinas...


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