395px

Em Forma

Hinds

En Forma

Dos
Ocho
Tres

Tengo que ponerme en forma, tengo que barrer
Y ya después fregar el suelo, platos
Y quitar el polvo de una vez
De mi cara, de mi cuarto, de mis zapas de correr
Y de mis pequeñas cosas que las oigo susurrar
Se preguntar y me increpan
¿Quién trajiste hoy a dormir? Venga dile que sea vaya
Esto no es ningún hotel!
Yo les digo que se callen
Yo les digo: Que os calléis

Estoy en la cocina esperando a que se ponga el agua a hervir
Pienso en ti en tu nueva casa, pienso que piensas en mí
Flaquita te echo de menos, me sale recordar
Y sacudo la cabeza como un animal

Yo que era capitana
Y navegaba en el desierto
Me he quedado encallada
Y solo veo tu mirada

Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más

Hace mucho tiempo que
No pienso en la existencia como tal
Quiénes somos los humanos
Y por qué hacemos el mal
He estado concentrada en subsistir un día más
En un estado ensimismado
E intentando adelgazar

Hay un millón de vasos a medio beber
Pienso mientras sorbo de esta taza de antes de ayer
Ya no aguanto un día más es hora de salir
Ya no aguanto un vino más sin ti, sin verte sonreír

Yo que era capitana
Y navegaba en el desierto
Me he quedado encallada
Encallada en tu mirada

Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame

Yo no sabía que el dolor
Me ocuparía tanto tiempo
Me estoy fosilizando en el sillón
Me estoy fosilizando en el sillón

Yo no sabía que el dolor
Me ocuparía tanto tiempo
Me estoy fosilizando en el sillón
Me estoy fosilizando en el sillón

Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más
Mírame no puedo más

Dos
Ocho
Dos

Em Forma

Dois
Oito
Três

Preciso me colocar em forma, preciso varrer
E depois lavar o chão, os pratos
E tirar a poeira de uma vez
Do meu rosto, do meu quarto, dos meus tênis de correr
E das minhas pequenas coisas que ouço sussurrar
Se perguntando e me cobrando
Quem você trouxe pra dormir hoje? Vai, diz que vaze
Isso aqui não é hotel!
Eu digo pra eles se calarem
Eu digo: Que se calem

Estou na cozinha esperando a água ferver
Penso em você na sua nova casa, penso que pensa em mim
Magrela, tô com saudade, me pego lembrando
E balanço a cabeça como um animal

Eu que era capitã
E navegava no deserto
Fiquei encalhada
E só vejo seu olhar

Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais

Faz tempo que
Não penso na existência como um todo
Quem somos nós, humanos
E por que fazemos o mal
Estive concentrada em sobreviver mais um dia
Num estado de introspecção
E tentando emagrecer

Tem um milhão de copos pela metade
Penso enquanto tomo dessa xícara de antes de ontem
Não aguento mais um dia, tá na hora de sair
Não aguento mais um vinho sem você, sem ver você sorrir

Eu que era capitã
E navegava no deserto
Fiquei encalhada
Encalhada no seu olhar

Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim

Eu não sabia que a dor
Tomaria tanto do meu tempo
Estou me fossilizando no sofá
Estou me fossilizando no sofá

Eu não sabia que a dor
Tomaria tanto do meu tempo
Estou me fossilizando no sofá
Estou me fossilizando no sofá

Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais
Olha pra mim, não aguento mais

Dois
Oito
Dois

Composição: Anna Perrote / carlotta cosials