395px

Seu medo

Hocico

Su miedo

En este solitario paraje ya ha
pasado el que habla
arrebatandonos las sensaciones de vida,
enmudeciendonos,
haciendonos sentir perforados,
abandondados en la soledad mas
profunda rasgando finamente
nuestras ansiedades,
instintos y miedos.

En fin el estar aqui ya es signo de
muerte venimos marcados antes de existir,
la muerte la llevamos en vida al
pertenecer a este maldito cuerpo
articulado,
que solo permite sensaciones vagas.

Insuficientes, incomplementos, dejados,
atados al sentimiento de sentirnos
ajenos a la creacion,
condenados a sentir este
vacio inmenso por pertenecer a
esta maldita raza que trata
de disfrazar sus sentimientos de
abandono en fallidos intentos de
completitud mental y corporal.

La eterna busqueda, el eterno sufrir,
la profunda tristeza de vivir solo a
pesar de estar rodeado de seres
semejantes todos ellos confinados
a la insatisfaccion existencial.

El darse cuenta de lo vano que es el
ser humano,
de lo terrible que es enfrentarse
con nuestro destino,
de lo frustante que es analizar
nuestra condicion en esta realidad.

El hombre como ser pensante en el
fondo es el ser mas inconsciente,
olvidado, incomplemento y absurdo de
la creacion.

Incapacitado para obvervar y sentir
lo que sus semejantes viven y
sienten debe soportar su existencia
como un castigo con escasos
momentos de brillantez por el
simple hecho de pertenecer a la raza humana.

Nuestra naturaleza es esto la voraz
e insaciable necesidad de algo que desconocemos,
algo que se encuentra tal vez en
otro nivel de conciencia.
Fuera de este mundo.

Seu medo

Neste lugar solitário já passou
quem fala
nos arrancando as sensações de vida,
nos deixando em silêncio,
nos fazendo sentir perfurados,
abandonados na solidão mais
profunda, rasgando finamente
nossas ansiedades,
instintos e medos.

No fim, estar aqui já é sinal de
desgraça, viemos marcados antes de existir,
a morte a levamos em vida ao
pertencer a este corpo maldito
articulado,
que só permite sensações vagas.

Insuficientes, incompletos, deixados,
atados ao sentimento de nos sentirmos
estranhos à criação,
condenados a sentir este
vazio imenso por pertencer a
esta maldita raça que tenta
disfarçar seus sentimentos de
abandono em falidos tentativas de
completude mental e corporal.

A eterna busca, o eterno sofrer,
a profunda tristeza de viver só a
pesar de estar cercado de seres
semelhantes, todos eles confinados
a insatisfação existencial.

O perceber o quão vã é a
natureza humana,
do quão terrível é enfrentar
nosso destino,
do quão frustrante é analisar
nossa condição nesta realidade.

O homem como ser pensante, no
fundo, é o ser mais inconsciente,
esquecido, incompleto e absurdo da
criação.

Incapaz de observar e sentir
o que seus semelhantes vivem e
sentem, deve suportar sua existência
como um castigo, com escassos
momentos de brilho pelo
simples fato de pertencer à raça humana.

Nossa natureza é isso: a voraz
e insaciável necessidade de algo que desconhecemos,
algo que se encontra talvez em
outro nível de consciência.
Fora deste mundo.

Composição: