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Batalha Contra o Sistema

Holger Burner

Battle Das System

Ich stell mich auf die Strasse und verfluch das System
Meine Family hat aufgebaut auf Blut, Schweiss und Tränen
Ich hab weder Zeit noch Lust darauf n Buch rauszugebn
nehm das Mikro und versuche meine Wut aufzunehm
Ihr ratet Menschen ohne Arbeit nich den Mut aufzugebn
Und Springer hilft euch dabei auch noch gut auszusehn
Frag mich ob Brechmittelmorde aus Zufall geschehn
Ihr habt keine Skrupel jeden bis aufs Blut auszunehm

Ich schrei es raus, weil ichs viel zu lang ertragen hab
dass Aldis Lager platzt wenn ich seit Tagen nix im Magen hab
eure Knüppel setzen ein, wenn einer sich mal gerademacht
Ich frage mich wie lang es braucht bis allen hier der Kragen platzt
Wir wollen alles, statt Bosse einen Arbeitsplatz
Seht mich an ich bräuchte kostenfreien Zahnersatz
Dies wär ne tolle Stadt mit topgestylten Wagenplatz
Wen von euch fuckt noch der ganze Staat hier ab?

In diesem Scheissystem entscheidet Reichtum wer erfolgreich ist
Nach jeder neuen Wahl wird weiterhin das Volk gefickt
Ihr wundert euch auf Demos, wenn's Steine oder Mollis gibt
wenn in jedem 2. Land der Geheimdienst noch am Foltern ist
Ich kämpfe anders, nenn mich eben einen einen Bolschewist
weiss dass die Aurora nicht nur Altschrott an der Wolga ist
Ich hab von Marx die Basics, von Lenin meinen Volksbegriff
Die Firmen bleiben hier, selbst wenn ihr euer Gold verschifft

Bis jetzt gibt die Presse euch noch Lob und Applaus
als ich zum erstenmal streikte flog ich fast raus
Ihr wollt die Leute hier betäuben mit Drogen und Rausch
Doch jeder rafft ihr seid alle verlogene Clowns
Ich zieh vors Kanzleramt, sehe oben die Frau
sie guckt raus und denkt sich „fuck, over an out"
denn sie sieht zig Millionen Menschen tobende Crowd
mit gestrecktem Mittelfinger und erhobener Faust

Batalha Contra o Sistema

Eu me coloco na rua e xingo o sistema
Minha família construiu tudo com sangue, suor e lágrimas
Não tenho tempo nem vontade de lançar um livro
Pego o microfone e tento gravar minha raiva
Vocês dizem às pessoas sem emprego para não desistirem
E o Springer ainda ajuda vocês a parecerem bem
Me pergunto se mortes por veneno acontecem por acaso
Vocês não têm escrúpulos em explorar até o último sangue

Eu grito isso, porque aguentei tempo demais
Que o estoque do Aldi explode quando estou há dias sem comer
Seus porretes aparecem quando alguém se levanta
Me pergunto quanto tempo vai levar até que todos aqui explodam
Queremos tudo, em vez de chefes, um emprego
Olhem pra mim, eu preciso de um dentista de graça
Essa seria uma cidade incrível com estacionamento de carros estilosos
Quem de vocês ainda se importa com esse estado de merda?

Nesse sistema de merda, a riqueza decide quem é bem-sucedido
Após cada nova eleição, o povo continua sendo fodido
Vocês se surpreendem nas manifestações, quando tem pedras ou coquetéis
Quando em cada segundo país a inteligência ainda tortura
Eu luto de outra forma, me chamem de bolchevique
Sei que a Aurora não é só sucata no Volga
Eu tenho os fundamentos de Marx, de Lenin meu conceito popular
As empresas ficam aqui, mesmo que vocês mandem seu ouro embora

Até agora a imprensa ainda dá a vocês elogios e aplausos
Quando eu fiz minha primeira greve, quase fui expulso
Vocês querem entorpecer as pessoas com drogas e alucinações
Mas todo mundo percebe que vocês são todos palhaços mentirosos
Eu vou em direção ao palácio do chanceler, vejo a mulher lá em cima
Ela olha pra fora e pensa 'merda, acabou'
Porque ela vê milhões de pessoas numa multidão enlouquecida
Com o dedo do meio levantado e o punho erguido.

Composição: