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Bass Forever

Homem Canibal

Letra

    A ciência explica o fato, não o acaso
    Displicência elementar, um pacto
    Não saber é um ato.
    Filosofia é um fado português
    com bacalhau de segunda.
    Na terça, uma sombra mista de carne
    Suor e flatulos.
    Sábia é morte que não mata,
    Espera a forca retesada da existência
    Humanidade é sombra,
    Saudade é não ter nascido
    É pular o terceiro dia
    E Ressuscitar em marte
    Onde vermelho é terra e não sangue
    Onde guerra é extinção
    E não fome.
    Nada como não pensar,
    Como uma salsicha,
    Ser o falo degolado
    Por uma ânsia de barriga.
    Eu quero ser uma salsicha
    Uma mistura porca de vida breve
    E ser a guilhotina afiada que vai te matar de dor de barriga.
    Sendo assim:
    O que a ciência não explica
    É uma dor de barriga
    Que será a sua forca, a sua guilhotina.
    Não pensar é um groove doido
    De texturas graves
    Uma sucuri com rumo certo.
    Esperando o bote doce,
    Na pista de dança farta
    De abutres finos
    Com moscas monges
    Que esperam eternamente
    Por seu perfume de mármore
    Que não tarda em apodrecer.
    A inexorável virtude da vida!

    Composição: Emerson Antoniacomi / Guto Teixeira / Leomaristi. Essa informação está errada? Nos avise.

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