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Letra

Coron

Coirón

Vai meu pinheiro lento
Anda mi piño lerdo

Passando pelo áspero coirón verde
Pastando el áspero y verde coirón

Lá nos canyons
Allá en los cañadones

Os raios do sol queimam as pedras
Asan las piedras los rayos del Sol

E eu vou com o trote do vento
Y me voy con el trote del viento

Junto ao rio que nos ceu
Por el río que tope a los cielos

Com meu sonho de passar um tempo dentro de casa
Con mi sueño de andar tiempo adentro

À deriva no frio dos montes de neve
Rumbeando hacia el frío de los ventisqueros

Neve que você me acompanha
Nieve que me acompañas

Faça-me uma capa de lã quando eu passar
Haceme un manto de lana al pasar

Então eles não congelam
Para que no se escarchen

As esperanças que minha caminhada tem
Las esperanzas que tiene mi andar

Eu marcharei colhendo silêncios
Marcharé cosechando silencios

Pelas pegadas da minha Santa Cruz
Por las huellas de mi Santa Cruz

As estradas tiram minha vida
Los caminos se llevan mi vida

Isso corre rápido como a ema
Que corre de prisa igual que el ñandú

Eu sou um cão pastor e cantor
Soy ovejero y cantor

Quando os versos choverem em mim
Cuando me llueven las coplas

Pois bem, parece-me que sou um coirón
Por ay se me antoja que soy un coirón

Mmm mmm
Mmm mmm

Vou sair com o amanhecer
Partiré con el alba

Com o mesmo destino de sempre
Con el mismo destino de siempre

Um caminho atrás do meu abacaxi branco
Un camino detrás de mi piño blanco

Talvez amanhã encontre o fim ou o começo
Quizás mañana halle el final o el principio

Ou não volte aos mesmos lugares
O no vuelva por los mismo lugares

Talvez um dia, eu me pegue dormindo em um balcão
Tal vez un día, me sorprenda a mí mismo durmiendo en un mostrador

O vinho de tantos invernos
El vino de tantos inviernos

E quando faltar, quem vier vai querer saber meu nome
Y cuando falte, los que vengan querrán saber mi nombre

E meu nome estará lá, nas florestas e El Calafate
Y mi nombre estará allí, en las matas y El Calafate

Os ventos e os planaltos irão cantar ao som da música do deserto
Lo cantarán los vientos y las mesetas con la música del desierto

E eu serei o cão pastor de novo, nascido do coirón áspero e verde
Y volveré a ser el ovejero naciendo del áspero y verde coirón

Neve que você me acompanha
Nieve que me acompañas

Faça-me uma capa de lã quando eu passar
Haceme un manto de lana al pasar

Então eles não congelam
Para que no se escarchen

As esperanças que minha caminhada tem
Las esperanzas que tiene mi andar

Eu marcharei colhendo silêncios
Marcharé cosechando silencios

Pelas pegadas da minha Santa Cruz
Por las huellas de mi Santa Cruz

As estradas tiram minha vida
Los caminos se llevan mi vida

Isso corre rápido como a ema
Que corre de prisa igual que el ñandú

Eu sou um cão pastor e cantor
Soy ovejero y cantor

Quando os versos choverem em mim
Cuando me llueven las coplas

Pois bem, parece-me que sou um coirón
Por ay se me antoja que soy un coirón

Um coirón, um coirón
Un coirón, un coirón

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Composição: Hugo Giménez Agüero. Essa informação está errada? Nos avise.

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