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Quand Ils Rentraient Chez Eux

IAM

Letra

Quando Eles Voltavam Para Casa

Quand Ils Rentraient Chez Eux

O que é mais solitário do que ter o destino como pai, o mal como parceiroQuoi d'plus solitaire, qu'avoir l'destin comme père, l'mal comme compère
O que fazer além de ficar em silêncio, quando a morte te vigia no asfaltoQuoi faire à part s'taire, quand la mort t'guette sur l'asphalte
Com os pés no chão, os olhos fixos nos outros, quando eles voltavamLes pieds sur terre, les yeux rivés sur les autres, quand ils rentraient
Eu estava, nos mesmos lugares marcados, a cabeça nas estrelas, eMoi j'étais, aux memes endroits fixés, la tete dans les étoiles, et
Era preciso ver, essa maldita estrela, irreal que fazia minha vidaFallait-la voir, cette putain d'toile, irréelle que f'sait ma vie
A principal, aquela que se encontra na rua, infelizmente a espiralLa principale, celle qui s'trouve dans la rue, hélas la spirale
Aquela que te leva para o abismo, ou direto para o universo prisionalCelle qui t'mène vers l'gouffre, ou droit vers l'univers carcéral
Onde as crianças se perdem, onde a maioria das almas sofre, onde as lâminas se abremOù les gosses, s'perdent où pour la plupart des âmes souffrent, où les lames s'ouvrent
Onde te provam, que só a força te cobre, e que os fracos morremOù on t'prouve, qu'seule la force t'couvre, et qu'les faibles crèvent
Nesse meio, não era pra estar preparado, mas determinado sem tréguaDans c'milieu, fallait pas etre pret, mais déterminé sans treve
Quando eles voltavam para casa, eu achava que eles traíam a causa, éQuand ils rentraient chez eux, j'trouvais qu'ils trahissaient la cause ouais
Pra mim não tinha pausa, estávamos lá, era preciso ocupar o terrenoPour moi y'avait pas d'pause, on était là, fallait occuper l'terrain
Quando eles voltavam para casa, a força, virada em ódio, aquela que cercaQuand ils rentraient chez eux, la force, virée à la haine, celle qui cerne
Engana, as presas sem vida, que se perdiam, nas nossas vielasBerne, les proies ternes, qui s'perdaient, dans nos ruelles
Onde reina o cruel, o ringue dos duelos, a coisa habitualOù règne l'cruel, l'ring des duels, l'truc habituel
Só que ali, a gente não queria que nossos corações congelassem, SenhoritaSauf qu'là, on voulait surtout pas qu'nos coeurs s'gèlent, Mam'zelle
Apesar de tudo, talvez vivêssemos melhor que aqueles que tinham tudoMalgré tout, on vivait peut-etre mieux qu'ceux qu'avaient tout
Ríamos ao máximo, sabendo que estávamos avançando no escuroOn riait au maximum, sachant qu'on avancait dans l'flou
Era o objetivo, não morrer, viver, dizer que existimos, mesmo bêbadosC'était l'but, pas crever, vivre, dire qu'on existe, meme ivres
Minha mão livre, entrega minha fibra, quando nossos corações vibramMa main libre, livre ma fibre, quand nos coeurs vibrent
Alvo, a mesma coisa, Rho, minha paixão é a músicaCible, la meme chose, Rho, ma passion la zik
A emoção, pra nós, nunca foi básicaL'émotion, chez nous, ca jamais été basique
Quando eles voltavam para casa, eu sempre tinha uma pequena lágrima ao ladoQuand ils rentraient chez eux, j'avais toujours d'coté une p'tite larme
O fato de ter crescido, sem pai nem mãe, me fez derramar muitos gramasL'fait d'avoir grandi, sans père ni mère, m'a fait écouler trop d'grammes

[Refrão: Shurik'n][Refrain: Shurik'n]
Sempre dos que ficavam colados no chão, no cenárioToujours de ceux qui restaient au sol collés, dans le décor
Como esses bancos, diante do oceano abertoComme ces bancs, devant l'océan béant
100 vezes o mundo foi recriado, sonhos conquistadores100 fois le monde fut refait reves conquérants
Com os pés dentro, lutávamos bravamenteLes pieds dedans on luttait vaillamment
Na hora em que os outros voltavam, os sobreviventesA l'heure où les autres rentraient les survivants
Vagando lá fora, buscando a chave dos camposErrer dehors cherchant la clef des champs
As nuvens cavalgando, agarrando-se à esperança;Les nuages chevauchant, à l'espoir s'accrochant ;
Apesar disso, ríamos frequentementeMalgré ca, on riait fréquemment
Sob o lampião, isso bagunçava maldosamenteSous le lampadaire, ca chambrait méchamment
Inconscientes, talvez, enquanto já do som, éramos os amantesInconscients, peut-etre, alors que déjà du son, nous étions les amants
A principal preocupação, não era comer decentementeLe principal soucis, c'était pas de manger décemment

[Akhenaton][Akhenaton]
Eu voltava devagar, a essa hora tardia, quando o sol expulsava a noiteJ'rentrais doucement, à c't'heure tardive, quand le soleil chassait la nuit
Cheio de feitos nessa selva, onde todos os dias eu caçava o tédio nasRempli d'exploits dans cet'jungle, où tous les jours j'chassais l'ennui sur les
Escadas, horas sentado, encolhido em uma única barra de metalMarches, des heures sur le derche, blotti sur une seule barre de métal
Miséria mental, 10 reais no bolso com um Marlboro LightMisère mentale, 10 balles en poche avec une Marlboro Light
Eu não choro, eu relato, não era o gueto, mas o que eu poderiaMoi, j'chiale pas, je relate, c'était pas l'ghetto, mais que pouvais-je
Esperar de melhor, ao deixar a casa do meu pai tão cedoEspérer d'mieux, en quittant l'domicile de mon père si tot
Minha mãe achava que eu andava de metrô, pedindoMa mère croyait qu'j'trainais dans l'métro, faisant la manche
Mas eu contava os minutos no meu relógio, e todos esses malditos dias eramMais j'comptais les minutes à ma montre, et tous ces putains d'jours c'était
DomingoDimanche
Como quando eu tirava o óleo, dos meus lábios, com a manga da camisaComme quand j'retirais l'huile, sur mes lèvres, de mon revers de manche
Lamentando as refeições da mamãe, quando eu era criança, diante do meu copo de hortelãRegrettant les repas d'Man, quand j'étais mome, devant mon verre de menthe
É, tímido, facilmente verde de vergonha, esse ar me assombraOuais timide, facilement vert de honte, cet air me hante
É triste como chegamos a odiar esses pequenos idiotas cheios de sorteC'est bete comme on en arrive à haïr ces petits cons pleins d'chance
Quando eles voltavam para casa, o prato fumegava na mesaQuand ils rentraient chez eux, l'assiette fumait à la maison
Eu fumava bongs sem razão, o último idiota a ficar sentado no bancoJ'fumais des bongs à déraison, dernier con à rester assis sur l'banc
Presente em cada estação, rimas magistrais, forjadas onde o homemPrésent chaque saison, rimes magistrales, forgées là où l'homme
Se forja, enfrentando o frio glacial de parka nas noites de mistralSe forge, affrontant l'froid glacial en parka les nuits de mistral
A cabeça nas estrelas, meus fones, soltavam o som de Marley MarlLa tete dans les étoiles, mes écouteurs, crachaient l'son d'Marley Marl
Eu queria me mandar, sentimentos colocados em um caderno sujoJ'voulais m'faire la malle, sentiments posés sur un carnet sale
A força de ler, eu entendi que Deus não tem igual, eu estava no escuroA force de lire, j'compris qu'Dieu n'a d'égal, j'étais dans l'noir
E saber que ninguém estenderia a mão para me tirar de lá me machucouEt savoir que personne tendrait la main pour m'en sortir m'a fait mal
Quando eles voltavam para o corredor deixando preocupações e sujeiraQuand ils rentraient sur le palier laissant soucis et crasses
Eu fiquei lá a sofrer, até que meu próprio tórax me esmagasseJ'suis resté là à subir, jusqu'à c'que mon propre thorax m'écrase
Como se o silêncio da dor às vezes fosse muito mais forte que o barulho da raivaComme quoi, le silence de la douleur est parfois bien plus fort que le bruit de la rage

[Shurik'n][Shurik'n]
Sempre dos que ficavam colados no chão, no cenárioToujours de ceux qui restaient au sol collés, dans le décor
Como esses bancos, mestre sentadoComme ces bancs maître séant
Esse calçadão viu nascer um número considerável de MCsC'trottoir a vu naître un nombre d'MC conséquents
Um punhado de persistentesUne grappe de persistants
Pouco a pouco se forjando na hora em que outros esperavam sua refeiçãoPeu à peu s'forgeant à l'heure où d'autres patientaient leur repas
Aquecendo-se, nós falávamos ao ventoS'réchauffant, nous on parlait au vent
As nuvens cavalgandoLes nuages chevauchant
O estômago rugindoL'estomac rugissant
A música amadurecendoLa musique mûrissant
Nossos sonhos se erguendo em direção ao firmamentoNos reves se dressant vers le firmament
Não é que quiséssemos fugir, mamãeC'est pas qu'on voulait fuir maman
Mas essa coisa, a gente segurava firmementeMais ce truc , on y tenait fermement
Isso nos fez crescer, pacientemente amadurecerCa nous a fait grandir, patiemment mûrir
A vontade de dizerL'envie de dire
Começar a se lamentarCommencer à s'languir

[Refrão][Refrain]


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