Danzarín de Las Esquinas
Presento doy apertura
Trayendo nuevos detalles
Que pasan por estas calles
Negados como censura
De brindarse a la aventura
Mirando sin la carencia
Contando con la paciencia
Dispuestos al nuevo encanto
Sin ocultarse en el manto
Que brinda la indiferencia
De luz verde hacia roja
Telón a su aparición
El tiempo, de la función
Son pasos que, sin congoja
Inquieta cuando lo moja
Con arte que improvisa
Sí rellenar la camisa
Es no dejar que se escondan
Tras un velo y le respondan
A su danza con su prisa
Ni estatua que exhala aliento
Ni búsqueda inoportuna
Esquina que sin fortuna
Y sin reconocimiento
Se lleva como hace el viento
Que arrima en otra parte
Resulta que no comparte
Historias de una ciudad
Carente en capacidad
De diferenciar su arte
Danzarín de las esquinas
Bailando engañas males
Maldice las peatonales
Y los caminos en ruinas
Culpables de las desvías
Como lluvia, das insulto
Al uniforme sin culto
En su afán de no ceder
Pone, en jaque con poder
Reprimiendo sin indulto
Las flores nacen del suelo
Asfalto hay en la tierra
Buscando va y no le erra
Siguiendo por un anhelo
Que no congelen con hielo
Rechazos que son mezquinos
Se esfuerzan como equinos
Dichosos por una oferta
Desde la ventana abierta
Los duendes de los caminos
Mirar con un ojo nuevo
A artistas sordos de aplausos
Se acercan semi descalzos
A las butacas de cuero
Pensar, y poner esmero
La jerga de nuestra glosa
Resulta tan ambiciosa
Sugiere ningún teatro
Nos brinda mejor relato
Que una mirada curiosa
Dançarino dos Cantos
Eu apresento abro
Trazendo novos detalhes
Que passam por essas ruas
Negado como censura
Da aventura
Olhando sem falta
Contando com paciência
Pronto para o novo charme
Sem se esconder na capa
Que indiferença traz
Da luz verde ao vermelho
Cortina para sua aparência
A hora da função
São passos que, sem angústia
Inquieto quando molhado
Com arte que improvisa
Encha sim a camisa
Não está deixando eles se esconderem
Atrás de um véu e resposta
Para sua dança em sua pressa
Nenhuma estátua que exala hálito
Nem pesquisa inoportuna
Canto que sem fortuna
E sem reconhecimento
Toma como o vento
Que chega em outro lugar
Acontece que ele não compartilha
Histórias de uma cidade
Falta de capacidade
Para diferenciar sua arte
Corner Dancer
Dançando seus males
Amaldiçoar o pedestre
E as estradas arruinadas
Culpado de desvios
Como chuva, você insulta
Para o uniforme sem culto
Em sua ânsia de não ceder
Coloca em cheque com poder
Reprimir sem perdão
As flores nascem do chão
Asfalto no chão
Olhar vai e não erra
Após um desejo
Não congele com gelo
Rejeições que são más
Eles se esforçam como equinos
Feliz por uma oferta
Da janela aberta
Os elfos das estradas
Olhe com um novo olho
Para artistas de aplausos surdos
Eles se aproximam semi descalços
Para assentos de couro
Pense e cuide
O jargão do nosso brilho
É tão ambicioso
Sugerir nenhum teatro
Nos dá uma história melhor
Que olhar curioso