El Adiós a Gabino Ezeiza

Buenos Aires de mi amor, ¡oh ciudad donde he nacido!
No me arrojes al olvido, yo que he sido tu cantor
De mi guitarra el rumor recogió en sus melodías
Recogió en sus melodías, el recuerdo de otros días que jamás han de volver

Los viejos cantos de ayer que fueron las glorias mías
Esperanzas que ya no hay, cielos y copias ardientes
La diana de los valientes volviendo del Paraguay
Canto de patria, pero ¡ay! Que la guitarra Argentina

Que la guitarra Argentina melancólica se inclina para decirles adiós
Mientras se apaga la voz de la milonga de Alsina
Por eso vengo a cantar mi trova de despedida
Que hoy, la tarde de la vida, mi alma ya empieza a nublar

Nadie volverá a escuchar de mi guitarra el rumor
De mi guitarra, el rumor, cantos de gloria y de amor
De la ciudad en que he nacido
No me arrojes al olvido, yo que he sido tu cantor

A Despedida a Gabino Ezeiza

Buenos Aires, meu amor, oh cidade onde nasci!
Não me jogue no esquecimento, eu que fui teu cantor
Minha guitarra captou o murmúrio em suas melodias
Captou em suas melodias, a lembrança de outros dias que jamais voltarão

As antigas canções de ontem que foram minhas glórias
Esperanças que já não existem, céus e cópias ardentes
A diana dos valentes voltando do Paraguai
Canto de pátria, mas ai! Que a guitarra Argentina

Que a guitarra Argentina melancolicamente se inclina para dizer adeus
Enquanto a voz da milonga de Alsina se apaga
Por isso venho cantar minha trova de despedida
Que hoje, à tarde da vida, minha alma começa a se obscurecer

Ninguém mais ouvirá o murmúrio de minha guitarra
De minha guitarra, o murmúrio, canções de glória e amor
Da cidade onde nasci
Não me jogue no esquecimento, eu que fui teu cantor

Composição: Héctor Pedro Bloomberg / Enrique Maciel