PILGRIMAGE TO OBLIVION
With the sweet taste of wine on my lips
And a pale skull filled with vision
Desires transformed to compulsion
My being, by fire, transfixed
I was bound for the marshlands
For bridges to cross and to burn
For treacherous paths of no return
A destiny held in my hands
And there, where the roots of existence
Existence
Breached through the cracks of illusion
The concepts of consequence ceased
And primordial chaos reigned
Besieged by the towering mountains
And beckoning forest deep
I stood on the threshold of rapture
Alone, amongst the untamed
Wallowing in secrecy
And dark, enticing lies
Those ghostly smiles could not conceal
The ruin in their eyes
Pilgrimage to oblivion
Rampage unleashed in the night
I was lost in the trenches of a dream
And over a clamour of laughter and death
Echoed the Maenads' scream
Pilgrimage
Pilgrimage
Pilgrimage
To oblivion
Peregrinação ao Esquecimento
Com o doce sabor do vinho em meus lábios
E um crânio pálido cheio de visão
Desejos transformados em compulsão
Meu ser, pelo fogo, transfixado
Eu estava destinado às terras pantanosas
Para pontes a cruzar e queimar
Para caminhos traiçoeiros sem retorno
Um destino segurado em minhas mãos
E ali, onde as raízes da existência
Existência
Romperam pelas rachaduras da ilusão
Os conceitos de consequência cessaram
E o caos primordial reinou
Cercado pelas imponentes montanhas
E pela floresta que convidava profundamente
Eu estava no limiar do êxtase
Sozinho, entre os indomados
Afundando na obscuridade
E em sedutoras mentiras sombrias
Aqueles sorrisos fantasmagóricos não conseguiam esconder
A ruína em seus olhos
Peregrinação ao esquecimento
Fúria desencadeada na noite
Eu estava perdido nas trincheiras de um sonho
E sobre um clamor de risos e morte
Ecoou o grito das Mênades
Peregrinação
Peregrinação
Peregrinação
Ao esquecimento