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Mapiripán 1997

Impunity

Letra

Mapiripán 1997

Mapiripán 1997

Julho Doze, aterrissando de uma pragaDoce de julio, aterrizaje de una plaga
Confessado e espalhado no culto deConfesos y dispersos en el culto del
AmorAmor
O amor da morte conforto banhadoEl amor a la muerte comodidad bañada
No sangueEn sangre
União anal entre milicos e parasUnión anal entre milicos y paras

Marcha de guerra, um aparente inimigoMarcha de guerra, un enemigo aparente
Ansiedade nociva, no poder deAnsiedad inexistente, en el poder de las
ArmasArmas
Prazer perverso, pelo cheiro da mortePlacer perverso, por el olor a muerte
Ilusão de poder, entre ferro eIlusión de poder, entre el fierro y la
CarneCarne

Décimo quarto de julho, população do CharrasCatorce de julio, población de las Charras
Inserção de medo, o tempo ainda não chegouÍnserción del miedo, aun no llega la hora
Ameaça e desprezo, ninguém te defendeAmenaza, y menosprecio, no hay quien te defienda
A lei muda onde os olhos não alcançamLa ley muta donde no llegan los ojos

O tempo passa, o onipotenteEl tiempo pasa, la omnipotente
IndolênciaIndolencia
Envolto em camuflagem, à custa deEnvuelta en camuflado, a expensas de la
LeiLey
Cinismo, a exceção, um bom salárioEl cinismo, la excepción, una buena paga
Coordenação, controle, arte genocidaCoordinación, control, el arte genocida

Estripado, nunca sua vontadeDestripados, nunca su voluntad
Mutilado, até mesmo sua inocênciaMutilados, incluso su inocencia
Degollados, nunca seus espíritosDegollados, nunca sus espíritus
Massacrado, até a memória deleMasacrados, incluso su recuerdo

Quinze de julho, a ordem já foi dadaQuince de julio, la orden ya fue dada
Com lista na mão eles chegam em MapiripánCon lista en mano llegan a Mapiripán
Cinco dias de tragédia, cinco séculos de ignorânciaCinco días de tragedia, 5 siglos de ignorancia
Silêncio esquecendo, nosso melhorSilencio-olvido, nuestro más fino
ProdutoProducto

As tropas conscientes, cúmplice do assassinatoLa tropa enterada, cómplice de la matanza
O alto comando mesmo em fériasLos altos mandos aun de vacaciones
Um país, um mito, uma mentira entre fronteirasUn país, un mito, una mentira entre fronteras
A verdade chora, viaja pelo rio GuaviareLa verdad llora, recorre el río Guaviare

Estripado, nunca sua vontadeDestripados, nunca su voluntad
Mutilado, até mesmo sua inocênciaMutilados, incluso su inocencia
Degollados, nunca seus espíritosDegollados, nunca sus espíritus
Massacrado, até a memória deleMasacrados, incluso su recuerdo


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