The Spring Breathes Horrors
"Ah me! Alas, pain, pain, ever, for ever!" Percy Bysshe Shelley
O' mighty Night
Echoes, fauns and furies
Of that colossal wreck, boundless to bare
Onward charges the Beast
Adorn'd with golden shrines vested empty
All creatures forlorn and thunder
Breathing in horrors charm'd
Capriciously still on disharmonies enow
Of the hideous nebulosity to tempest
Lightning strikes at the fury of thunder
At malice's own resplendent nest
The crystallid lake that springs nether
Of fire and horrors too many
Abominable and gorgonic theatre
Pain that immeasurably be
By the scythe striked at thee
The spring breathes horrors
Alas O' mighty Night
Onward to the burning lake
Of rage inflam'd and darkness whelmed
Like staring in Death's wake
With sharpn'd teeth sighed
As the spring breathes horrors
Lie fallen and vanquished!
And darken
The Heaven's above
Behold!
Could the abysm vomit it's secrets
>From the dim recesses
Of woven caresses
Thou fair hair'd angel of the evening,
Scatter thy abyssic dew
And wash the dusk with silver
Soon, full soon, dost thou withdraw; when the wolf rages wide,
O' damned! clad in purest black, issue forth;
O radiant moon, salute the stars
The wild winds weep and the Night is a-cold;
But lo! To the vault of paved Heaven
With howling woe
Hail to those horrors thee sprang
Salute the scythe's blade in blood drunk
With the glamorous melodies the warfare sang
As abhorred light has now sunk
A gazer at the darkness that shines above
Bleeding along the firmament
The moonbeam dropp'd
In ecstasy sent
Beneath the stars the spring unmov'd
The creeping wild flowers
Thus mingled their eerie shade
In horrors breathing
Fullfilling emptyness been made
And wondering in horrors her's
Alas, O' Night old Night
Brethen and fed on the bleeding firmament
With a thousend horrors
"And I, what can I now behold but an eternal Death before my eyes,
and an eternal weary work to strive
against the monstrous forms that breed among my silent waves?" William Blake
A Primavera Respira Horrores
"Ah, eu! Ai, dor, dor, sempre, para sempre!" Percy Bysshe Shelley
Ó poderosa Noite
Ecos, faunos e fúrias
Daquela colossal ruína, sem limites para expor
Avança a Besta
Adornada com altares vazios
Todas as criaturas desoladas e trovão
Respirando em horrores encantados
Caprichosamente ainda em desarmonias suficientes
Da nebulosidade hedionda à tempestade
Relâmpago atinge a fúria do trovão
No ninho resplandecente da malícia
O lago cristalino que brota do abismo
De fogo e horrores em demasia
Teatro abominável e gorgônico
Dor que é imensurável
Pela foice que te atingiu
A primavera respira horrores
Ai, ó poderosa Noite
Avançando para o lago ardente
De raiva inflamada e escuridão dominada
Como olhar na esteira da Morte
Com dentes afiados suspirados
Enquanto a primavera respira horrores
Caiu e foi vencida!
E escurece
Os Céus acima
Eis!
Poderia o abismo vomitar seus segredos
Das recessos sombrios
De carícias entrelaçadas
Tu, anjo de cabelos claros da noite,
Espalha teu orvalho abissal
E lava o crepúsculo com prata
Logo, muito em breve, tu te retiras; quando o lobo rage amplamente,
Ó maldito! vestido de negro puro, sai;
Ó radiante lua, saúda as estrelas
Os ventos selvagens choram e a Noite está fria;
Mas eis! Para o abóbada do Céu pavimentado
Com lamento uivante
Salve aqueles horrores que te surgiram
Saúda a lâmina da foice embriagada de sangue
Com as glamourosas melodias que a guerra cantou
Enquanto a luz abominável agora afundou
Um observador na escuridão que brilha acima
Sangrando ao longo do firmamento
O raio de lua caiu
Em êxtase enviado
Debaixo das estrelas a primavera imutável
As flores selvagens rastejantes
Assim misturaram sua sombra estranha
Em horrores respirando
Cumprindo a vacuidade que foi feita
E maravilhando-se em horrores seus
Ai, ó Noite, velha Noite
Irmãos e alimentados no firmamento sangrento
Com mil horrores
"E eu, o que posso agora contemplar senão uma Morte eterna diante dos meus olhos,
e um eterno e cansativo trabalho para lutar
contra as formas monstruosas que se reproduzem entre minhas ondas silenciosas?" William Blake