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'A Procura De Um Abrigo

Indrominado

Letra

    Parece que neste mundo a escravatura nao extingiu
    Evoluiu, o centro do mundo atingiu
    O que escraviza cresceu, nao caiu
    Escuta o que eu te digo mano
    Nao ves o que eu digo mano
    Este cenário presente no quotidiano mano
    Existe alguém que continua controlando, manipulando
    Alguém que continua no comando
    Usando a população para seu proprio agrado, cuidado
    Estado de alerta redobrado
    Porque a cada minuto que passa mais alguem e' roubado
    Pelo estado, chulado ate' ao ultimo centavo
    E entretanto eu fico fulo, bravo
    Fico mase' fodido tenho nojo do mundo em que vivo
    Ou sobrevivo, mas afinal o que e' viver
    Nascer, crescer, aprender a apreender
    Passar a vida a trabalhar para morrer
    Para no esquecimento ao longo do tempo cair
    E desaparecer, para sempre
    Porque e' que a lei da vida, nao e' diferente
    Sonho com um mundo risonho, e contente, para toda a gente
    Que vive e sente, e sabe que a vida nao dura muito mas sim pouco tempo
    Vidas vao-se perdendo (Desaparecendo e aparecendo...)
    'A medida que uns morrem, uns vao nascendo
    E entretanto o mundo vai-se movendo
    Por vezes dando voltas que eu nao compreendo
    Eu fico atento, a todo e qualquer movimento
    Mas o que mais sobressai e' sem duvida o cinzento
    Betao em fumo denso, bombardeamento quimico intenso
    Por culpa d'um os outros vao pagar o preço (Vão pagar, vao pagar...)

    'A procura d'um abrigo mano
    Conta comigo, sou teu amigo
    E comigo nao ha' perigo
    2x: Levanta-te de cabeça erguida
    E segue a vida
    Porque neste trilho frio
    So' se safa quem tem brio

    Cuidadooo, nem mais um passo
    Deitado a um canto e dado como um fracasso
    Da'-lhe a mao e um abraço, pois por breves instantes
    Poderas tocar num genio, aquele que e' velho ou novo
    Isso nao interessa, e num cartao deitado
    O mesmo amigo de sempre vai respirando o teu oxigénio
    Nada comparado ao teu estilo de vida
    'A grande e' tudo muito, e a refeiçao rezas por ter um tecto
    Pois e', mas o espectro junto com o reflexo da realidade
    Desta sociedade, sao jovens, putas e homens
    Enrolados em tapetes encharcados
    Como mortalhas p'ros charros, sem rodas p'ros carros
    Nao ha' nepia, nem guito
    E o frio gela corações com brio
    E tu respondes, desses, nunca nada se viu
    Nao ha' hipoteses, sao mendigos, deixa-os tar
    Mano ate' onde queres chegar
    Sem condições eles seguem, perseguem qualquer estrilho
    Qualquer atentado e sem vergonha estendem-te a mao
    O coração ferido caga p'ra quem o ignora
    Ora p'ra quem ja' levou estaladas da vida
    Que por muito abstractas que sejam, deixam rasto de degradação
    E tu mano na mao tens um ataque 'a moralidade humana
    Mas caga, nao vales nada, amachucas o sofrimento
    De quem consegues, mas nao queres ajudar
    Como uma carta, da tua sócia, dama, namorada
    Estes seres humanos sao tratados como bichos e como tal
    Adaptam-se ao seu, habitat natural
    Na rua, onde a realidade nao se esconde
    Como tu debaixo da cama, quando troveja
    Manos, da união, hoje ha' reunião na rua
    'A procura d'um abrigo, une o teu amigo
    E sabes uma, puto tou contigo, tou contigo, tou contigo tou contigo...!

    'A procura d'um abrigo mano
    Conta comigo, sou teu amigo
    E comigo nao ha' perigo
    2x: Levanta-te de cabeça erguida
    E segue a vida
    Porque neste trilho frio
    So' se safa quem tem brio


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