Imprecations
Gazing at the idol's countenance - stern,
lethargic - of divine voracity.
Gaping at this senescent composition -
an impromptu of the grand opacity.
This downhearted Godhead stares into nothingness,
these eyes were carved to conceive interstices
that infix the essence of the element,
emanating sectarian envy…
Gazing at this idol's countenance - vain
Withered decayed and defaced by conceit
Gaping at this decrepit composition - stone
Woven into the stifling air it breathes
Breathing finiteness, age, deceit
I vomit forth an imprecation of the incomplete,
cursing this ignoramus in his sacrilegious sleep.
This imprecation of the incomplete
curses the crippled face in its eternal sleep
Saviour clad in word made flesh turned into stone
Craving for souls to build a dismal throne
Shaped by the ravings of those lost in folly
Dreams of the filthy to revel in purity
Thy gaze meets mine - the serpent uncoils
Behind the eyes worlds unfold
In this distorted dimension dominated by disease
I move in a multitude of colours and forms multiplex
In this raped unity devoid of ease
I masturbate upon the Divine - oblique, convex.
A vibrant idea of freedom,
dreaded as the Great Beast,
indulging in blasphemous wisdom,
rejoices in the intellect's feast…
Rise above the misery
Rise above the scourge
Rise above the misery that heaven sent…
I mock the grimace of this infidel nonentity
Clad in denial and masochistic vanity
In solemn posture frozen
Forlorn saint swathed in shadow
Unmoved eyes,petrified impotent monstrosity
An image of what is inexplicable unveiled
Embodiment of lust to dominate…
…Dominate the profane…
Maldições
Olhando para o semblante do ídolo - severo,
letárgico - de voracidade divina.
Bocando para essa composição senescente -
um improviso da grande opacidade.
Essa divindade desanimada encara o nada,
esses olhos foram esculpidos para conceber interstícios
que fixam a essência do elemento,
emanando inveja sectária…
Olhando para o semblante desse ídolo - vaidoso
Murcha, apodrecida e desfigurada pela presunção
Bocando para essa composição decrépita - pedra
Entrelaçada no ar sufocante que respira
Respirando finitude, idade, engano
Eu vomito uma maldição do incompleto,
amaldiçoando esse ignorante em seu sono sacrílego.
Essa maldição do incompleto
amaldiçoa o rosto aleijado em seu sono eterno
Salvador vestido de palavra feita carne transformada em pedra
Ansiando por almas para construir um trono sombrio
Moldado pelos delírios dos perdidos na tolice
Sonhos dos imundos para se deleitar na pureza
Teu olhar encontra o meu - a serpente se desenrola
Atrás dos olhos, mundos se desdobram
Nesta dimensão distorcida dominada pela doença
Eu me movo em uma multidão de cores e formas multiplex
Nesta unidade estuprada desprovida de conforto
Eu me masturbo sobre o Divino - oblíquo, convexo.
Uma ideia vibrante de liberdade,
temida como a Grande Besta,
entregando-se à sabedoria blasfema,
regozija-se na festa do intelecto…
Erga-se acima da miséria
Erga-se acima da praga
Erga-se acima da miséria que o céu enviou…
Eu zombeteio da grimace desse não-entidade infiel
Vestido de negação e vaidade masoquista
Em postura solene congelada
Santo abandonado envolto em sombra
Olhos imutáveis, monstruosidade impotente petrificada
Uma imagem do que é inexplicável revelada
Incarnação do desejo de dominar…
…Dominar o profano…